
Realizou-se no passado dia 22 de outubro, em Lisboa, a reunião (foto, cortesia CNE) com o Conselho Nacional de Educação (CNE) solicitada pela FENPROF, CNOD e APD, após a conturbada abertura do ano letivo em que, a par de outros problemas, foi generalizado o agravamento das condições de ensino e aprendizagem dos docentes de EE e dos alunos com NEE.
FENPROF, APD e CNOD manifestaram, em recente conferência de Imprensa conjunta, realizada em Lisboa, uma profunda preocupação sobre a situação que se vive nas escolas em relação à inclusão de crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE). Entre outras ações, decidiram solicitar reuniões institucionais. A primeira decorreu na passada quarta-feira, dia 16, ao fim da tarde, com a Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República (foto).
Os professores portugueses desenvolveram um dos seus mais fortes processos de luta e fizeram-no de forma irrepreensível. A grande determinação que esteve presente ao longo de 18 dias, nos quais realizaram greve às avaliações (inviabilizando mais de 95% das reuniões previstas), participaram numa enorme Manifestação Nacional e realizaram uma das maiores e mais significativas greves nacionais, foi essencial para a obtenção dos compromissos que o MEC foi obrigado a assumir na ata de conclusão das negociações.
Nestas reuniões, a FENPROF apresentou as suas propostas para uma reorganização global da Educação Especial no sistema educativo português e foram abordadas outras questões, com destaque para a implementação da Portaria 275-A, que afasta alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) da escola “regular”.
Assinala-se a 3 de dezembro o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. FENPROF reafirma a sua forte determinação na defesa da Escola Inclusiva que, em particular nos últimos anos, tantas adversidades tem vindo a enfrentar.

Os exames nacionais não são garantia da qualidade do ensino. Promovem, essencialmente, o treino e a competição, sendo causa de frustração de muitos alunos. A FENPROF tem contestado esta forma de avaliação, sobretudo quando aplicada aos escalões etários mais baixos, como pretende o MEC. A opção pelos exames significa privilegiar a vertente quantitativa (facilitadora das leituras estatísticas e da elaboração de rankings, é verdade) em detrimento da formativa. Mas o atual governo vai ainda mais longe, nesta vontade antiga de quantificar os resultados dos alunos/da Educação, fazendo sair uma norma, que emite através do Júri Nacional de Exames, e que já assumiu em esclarecimento conjunto do MEC, DGAE e JNE, e em que sobressaem razões para incertezas e receios já manifestados por muitos docentes e pais de alunos.
Uma mãe dirige-se ao Ministério da Educação a propósito do seu filho obrigado a condições injustas para realizar os exames de 6º ano. Só exige igualdade com as outras crianças.

FENPROF apresentará ao Ministério da Educação (ME), ainda este ano lectivo, propostas que visam alterar toda a organização da Educação Especial (EE) no sistema educativo, contribuindo, assim, para a concretização dos compromissos assumidos internacionalmente pelo Estado Português, no sentido da promoção da inclusão escolar, educativa e social.
"O docente de Educaçâo Especial não pode continuar a ser o bombeiro de serviço, o pau para toda a obra", alertaram os participantes na iniciativa realizada pela FENPROF no passado sábado, em Lisboa. Na foto: mesa do plenário de encerramento, presidida por Mário Nogueira, na qual os dirigentes sindicais Manuel Rodrigues e Filomena Ventura apresentaram sínteses das conclusões do debate desenvolvido nos dois painéis deste encontro de reflexão, que juntou a experiência no terreno dos profissionais envolvidos na Educação Especial com a análise dos investigadores convidados. / JPO

FENPROF, CNOD e APD salientam junto do CNE importância da Escola Pública na inclusão de alunos com NEE
Realizou-se no passado dia 22 de outubro, em Lisboa, a reunião (foto, cortesia CNE) com o Conselho Nacional de Educação (CNE) solicitada pela FENPROF, CNOD e APD, após a conturbada abertura do ano letivo em que, a par de outros problemas, foi generalizado o agravamento das condições de ensino e aprendizagem dos docentes de EE e dos alunos com NEE.
Apelo aos deputados no sentido de serem tomadas medidas que garantam o caráter inclusivo da escola pública
FENPROF, APD e CNOD manifestaram, em recente conferência de Imprensa conjunta, realizada em Lisboa, uma profunda preocupação sobre a situação que se vive nas escolas em relação à inclusão de crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE). Entre outras ações, decidiram solicitar reuniões institucionais. A primeira decorreu na passada quarta-feira, dia 16, ao fim da tarde, com a Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República (foto).
Saudação aos professores pelos resultados positivos que a sua luta tornou possíveis!
Os professores portugueses desenvolveram um dos seus mais fortes processos de luta e fizeram-no de forma irrepreensível. A grande determinação que esteve presente ao longo de 18 dias, nos quais realizaram greve às avaliações (inviabilizando mais de 95% das reuniões previstas), participaram numa enorme Manifestação Nacional e realizaram uma das maiores e mais significativas greves nacionais, foi essencial para a obtenção dos compromissos que o MEC foi obrigado a assumir na ata de conclusão das negociações.
FENPROF reuniu com pais e organizações representativas de pessoas com deficiência
Nestas reuniões, a FENPROF apresentou as suas propostas para uma reorganização global da Educação Especial no sistema educativo português e foram abordadas outras questões, com destaque para a implementação da Portaria 275-A, que afasta alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) da escola “regular”.
FENPROF reafirma determinação na defesa da Escola Inclusiva
Assinala-se a 3 de dezembro o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. FENPROF reafirma a sua forte determinação na defesa da Escola Inclusiva que, em particular nos últimos anos, tantas adversidades tem vindo a enfrentar.

FENPROF exige: alunos com necessidades educativas especiais deverão ser respeitados nos processos de avaliação
Os exames nacionais não são garantia da qualidade do ensino. Promovem, essencialmente, o treino e a competição, sendo causa de frustração de muitos alunos. A FENPROF tem contestado esta forma de avaliação, sobretudo quando aplicada aos escalões etários mais baixos, como pretende o MEC. A opção pelos exames significa privilegiar a vertente quantitativa (facilitadora das leituras estatísticas e da elaboração de rankings, é verdade) em detrimento da formativa. Mas o atual governo vai ainda mais longe, nesta vontade antiga de quantificar os resultados dos alunos/da Educação, fazendo sair uma norma, que emite através do Júri Nacional de Exames, e que já assumiu em esclarecimento conjunto do MEC, DGAE e JNE, e em que sobressaem razões para incertezas e receios já manifestados por muitos docentes e pais de alunos.
Exames para crianças com necessidades educativas especiais
Uma mãe dirige-se ao Ministério da Educação a propósito do seu filho obrigado a condições injustas para realizar os exames de 6º ano. Só exige igualdade com as outras crianças.

Educação Especial: depois do diagnóstico, FENPROF começa a construir alternativas
FENPROF apresentará ao Ministério da Educação (ME), ainda este ano lectivo, propostas que visam alterar toda a organização da Educação Especial (EE) no sistema educativo, contribuindo, assim, para a concretização dos compromissos assumidos internacionalmente pelo Estado Português, no sentido da promoção da inclusão escolar, educativa e social.
FENPROF promoveu reflexão sobre Educação Especial
"O docente de Educaçâo Especial não pode continuar a ser o bombeiro de serviço, o pau para toda a obra", alertaram os participantes na iniciativa realizada pela FENPROF no passado sábado, em Lisboa. Na foto: mesa do plenário de encerramento, presidida por Mário Nogueira, na qual os dirigentes sindicais Manuel Rodrigues e Filomena Ventura apresentaram sínteses das conclusões do debate desenvolvido nos dois painéis deste encontro de reflexão, que juntou a experiência no terreno dos profissionais envolvidos na Educação Especial com a análise dos investigadores convidados. / JPO
Em apenas dois anos, através da CIF, o Governo retirou os apoios da Educação Especial a mais de 20 000 alunos
Em conferência de imprensa, a FENPROF divulgou as conclusões de um rigoroso estudo que analisa e reflecte a situação que se vive, no campo da Educação Especial, em 55 por cento do total dos Agrupamentos escolares do País. Docentes dos quadros dos agrupamentos apenas respondem a metade das necessidades, para além de faltarem psicólogos, auxiliares, terapeutas, entre outros profissionais, destaca esse estudo./ JPO