
Professores exigem seriedade e boa-fé negocial
O Ministério da Educação, através do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, afirmou que a agenda da reunião negocial prevista para 15 de Dezembro, afinal, poderá não ser tão aberta quanto foi compromisso do próprio ME. É o que parece transparecer da afirmação de que não estará em cima da mesa a possibilidade de suspender o que, nas escolas, já está suspenso: o actual modelo de avaliação.
A Plataforma Sindical dos Professores reafirma que, neste processo, se envolveu com seriedade e boa-fé, optando, claramente, pela via negocial para que se encontre uma saída para o conflito instalado. Por essa razão suspendeu as greves regionais previstas para a próxima semana, abrindo, assim, um espaço importante para o diálogo e a negociação.
Se a opção do Ministério da Educação for outra, a de eternizar o confronto, então terá de assumir as responsabilidades inerentes a quem impede que as escolas, este ano, funcionem com tranquilidade e serenidade, conforme tem sido apelo de toda a sociedade.
A opção dos professores é clara, pretendem a via negocial, mas a sua determinação é também conhecida e, como já provaram, este ano, por diversas vezes, não temem a luta, antes a assumem de forma coesa e em grande unidade
Reunião negocial no dia 15, "onde tudo estará em cima da mesa"
A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu (5/12/08) as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação aceitou negociar de forma aberta com os Sindicatos. Nesse sentido, está marcada para o próximo dia 15 (segunda-feira) uma reunião negocial entre a Plataforma e o Ministério, "onde tudo estará em cima da mesa, pela primeira vez", como sublinhou Mário Nogueira, intervindo na Vigília realizada à porta do ME, e em declarações à comunicação social. Recorde-se, entretanto, que está marcada para 19 de Janeiro de 2009, data do segundo aniversário da publicação do "ECD do ME", uma greve nacional dos educadores e professores. / JPO

Posição da FENPROF face à versão ministerial de novo regime de concursos de professores
FENPROF lamenta que, no essencial, o Ministério da Educação não tenha alterado qualquer das suas posições, confirmando, assim, a postura negocial que mantém desde o primeiro momento, ou seja, de completa inflexibilidade e incapaz de gerar qualquer consenso.
FENPROF requereu negociação suplementar do novo diploma de concursos

Alteração do diploma sobre concursos: ME assume posição de chantagem ao fazer depender de "acordo" eventuais alterações à sua proposta
Para a FENPROF, a perversão da graduação profissional dos docentes pela introdução do factor "avaliação de desempenho" é absolutamente inaceitável, não sendo moeda de troca para qualquer outra questão e afasta, desde logo, a possibilidade de haver qualquer acordo sobre a matéria. O Ministério da Educação abriu um processo negocial que, de negociação, apenas teve as formalidades: cumprimento de prazos para o envio das convocatórias e realização de reuniões. Esta é uma postura que a FENPROF rejeita e sobre a qual os docentes portugueses se pronunciarão, mais uma vez, através de várias acções, de entre as quais se destaca o Grande Plenário Nacional seguido de Manifestação que terá lugar no próximo dia 8 de Novembro, em Lisboa.
Alterações ao diploma dos concursos
Proposta do ME para novo regime de concursos: algumas dúvidas e, principalmente, um profundo desacordo!
Para a FENPROF, este projecto do ME, a ser aprovado, tornaria ainda mais gravoso o regime de concursos que vigora desde 2006, acentuando as situações de grande instabilidade que atingem os professores. A FENPROF espera, do Ministério, a atitude negocial que não tem existido em processos anteriores e não hesitará, sendo necessário, em mobilizar os professores para lutarem por um regime de concursos transparente, justo, que respeite direitos dos docentes e que promova, de facto, a estabilidade.
2ª "Cíclica" manteve inaceitável discriminação na colocação de docentes de Educação Especial
Trata-se de uma situação ilegal e discriminatória já se arrasta desde o ano passado, altura
Foi preciso que a FENPROF interviesse para que se conhecesse o resultado da 2ª cíclica

Petição contra a prova de ingresso na profissão docente
A FENPROF, dirigindo-se aos senhores deputados, volta a apelar, como fez na Comissão Parlamentar em nome dos peticionários, para que na Assembleia da República façam o muito que ainda está ao alcance de V.ªs Ex.ªs no sentido de que seja corrigido o flagrante erro da imposição desta "prova de avaliação de conhecimentos e competências".
Concurso extraordinário para acesso a "titular" não repara o essencial: acabar com a divisão dos professores!
Convirá agora esclarecer que, se os responsáveis do ME pensam que o anúncio da abertura deste concurso irá serenar os muitos milhares de docentes que hoje se encontram impedidos de progredir na carreira, aqueles cujas expectativas de desenvolvimento na carreira se frustraram ou os que vêem concentrados em si todos os cargos e funções a assumir na escola... se pensa que, com este anúncio, poderá atenuar o ambiente de descontentamento e protesto que se vive nas escolas, fruto, também, da divisão dos professores em categorias, estão bem enganados.
Portaria nº 1029-A/2008 de 11 de Setembro
Aviso nº 23229/2008 de 11 de Setembro

"Os 40 000 professores que ficaram por colocar, na sua grande maioria, fazem falta às escolas e ao sistema educativo"
"É mau que o senhor Primeiro Ministro mantenha uma atitude de permanente confrontação com os professores, insistindo na sua desvalorização perante a opinião pública", afirmou Mário Nogueira. No diálogo com os jornalistas, o dirigente sindical abordou um conjunto de matérias de viva actualidade neste arranque do ano lectivo 2008/2009. "Neste ano lectivo que agora começa, a FENPROF irá apostar em várias frentes, mas uma delas será, sem dúvida, o ECD e a sua revisão global. Pomos à cabeça as questões da avaliação do desempenho dos professores (até porque é uma matéria mais imediata), mas também outros aspectos como a própria fractura da carreira e a não contagem integral do tempo de serviço. Sobre a avaliação do desempenho, a FENPROF calendarizou o trabalho de elaboração e apresentação de uma proposta, de um projecto alternativo ao documento que está em vigor", revelou Mário Nogueira.Aqui deixamos à apreciação dos nossos visitantes o conteúdo essencial das declarações do secretário-geral da Federação Nacional dos Professores./ JPO

Desemprego dos Professores
O Primeiro-Ministro José Sócrates sabe muito bem que a FENPROF e os seus Sindicatos não defendem, nem alguma vez defenderam que o Ministério da Educação contratasse mais professores do que os necessários. É um triste sinal dos tempos ver o Primeiro-Ministro do nosso país, nas suas declarações na Escola Sec.

Propostas da FENPROF que, a serem adoptadas, terão reflexos importantes na diminuição do desemprego docente
A FENPROF propõe um efectivo investimento na Escola Pública. Só que, surdo a estas propostas e submisso a outras opções, o Governo, desde que tomou posse e na linha dos anteriores, especializou-se em medidas que cavam cada vez mais fundo o desemprego e a precariedade no trabalho dos professores. A FENPROF afirma que é o interesse do País que está a ser posto em causa com estas opções e apela à sociedade para que ganhe consciência deste facto e aja no sentido de o corrigir.

O País precisa de mais professores!
FENPROF exige que, de uma vez por todas, o actual Governo deixe de se portar como uma obstinada "agência para o desemprego" dos professores e que tome medidas de acordo com os interesses do País, tendo em conta os recursos humanos que este, afinal, e ao contrário de outros, ainda possui.Nesse sentido, a denúncia decorreu à porta dos Centros de Emprego, nas capitais de distrito, no dia 1 de Setembro (segunda-feira), locais onde foram distribuídos comunicados à população. Em Lisboa, a acção decorreu junto a uma das entradas da Loja do Cidadão das Laranjeiras (foto), durante a tarde, com a presença de vários professores contratados e desempregados e dirigentes sindicais, entre os quais o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, e outros elementos do Secretariado Nacional da Federação, como Óscar Soares, Manuel Grilo, João Louceiro e António Anes. / JPO
- SITUAÇÃO GRAVE DA COLOCAÇÃO DE PROFESSORES CONFIRMA PREOCUPAÇÃO DA FENPROF (83 por cento dos candidatos a contrato sem emprego)
- Ecos na Comunicação Social
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Concursos: aplicação electrónica voltou a falhar
Tendo em consideração que a responsabilidade pelos problemas que surgiram é alheia aos professores, a FENPROF exigiu, hoje (21/07/2008) que a DGRHE previna eventuais prejuízos. Para a FENPROF, tal só será possível se o prazo for alargado, tal como já propôs, até às 18 horas do dia 22 de Julho e se, nestes dois dias úteis, tudo funcionar dentro da normalidade.

FENPROF exige a prorrogação do prazo de candidatura ao concurso para 2008/2009
Desde ontem (dia 17/7), os professores que têm de apresentar a candidatura até às 18 horas de hoje, 18 de Julho, estão confrontados com sucessivos bloqueamentos do sistema informático não podendo por esse motivo concretizá-la.
Face a esta situação, a FENPROF exige que o Ministério da Educação tome as medidas necessárias para responder a esta dificuldade e aceite e divulgue quanto antes a prorrogação do prazo de candidatura até às 18 horas do dia 22.

AECs: conferências de imprensa do SPGL e do SPRC mostram a realidade
Em conferências de imprensa realizadas no dia 15 de Julho, à mesma hora, respectivamente em Lisboa e em Coimbra, o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) e o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) mostraram a realidade que marca o trabalho dos profissionais envolvidos nas chamadas AECs: exploração desenfreada, precariedade e insegurança. Todos os pormenores em www.spgl.pt e em www.sprc.pt