OE 2023 - FENPROF analisa a situação
Em plena discussão do Orçamento do Estado, impõe-se que os professores e os educadores se empenhem na compreensão do problemas e na mobilização para a ação. Caso contrário o fenómeno do empobrecimento não deixará ninguém de fora.
Professores/as não são pau-para-toda-a-obra, como algumas direções de agrupamentos parecem pretender. O direito à pausa durante os intervalos tem de ser respeitado!
A FENPROF reitera a rejeição da imposição aos professores do 1.º Ciclo da vigilância de recreios. Considera que o ministro da Educação deverá, com urgência, reafirmar o que defendeu quando era secretário de Estado: as pausas são parte da componente letiva e, no 1.º Ciclo, como nos outros níveis de ensino, não podem ser impostas atividades nem vigilância de intervalos aos docentes. As direções das escolas estão obrigadas a respeitar a legalidade.
Reação da FENPROF à decisão do TC sobre as leis 46/2021 e 47/2021
Soube-se hoje que o Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a lei que obrigava o Ministério da Educação a negociar a revisão do regime de concursos até 31 de agosto de 2021, bem como a aprovação de um regime de vinculação extraordinário para os docentes das escolas públicas de ensino artístico especializado, embora a inconstitucionalidade, neste caso, apenas recaia sobre o prazo e não sobre a aprovação desse regime excecional.
FENPROF lança abaixo-assinado contra a contratação direta por escolas ou outras entidades locais
No texto, disponível para impressão e para assinatura online, os professores e educadores reafirmam que a contratação e ingresso ou transferência nos quadros devem respeitar a graduação profissional dos candidatos e rejeitam liminarmente que o recrutamento, em parte ou totalmente, seja da responsabilidade das escolas e agrupamentos, em qualquer modalidade do concurso (contratação, ingresso em quadro ou transferência).
Medidas avulsas não disfarçaram os problemas no início de um ano em que os professores não poderão continuar a ficar para trás
A abertura do ano letivo 2022-2023 confirmou o fracasso das medidas avulsas tomadas pelo Ministério da Educação para disfarçar o grave problema da falta de professores; também o propalado processo de municipalização destinado, entre outros aspetos, a resolver a falta de assistentes operacionais nas escolas, fica marcado pelo fracasso. É o que resulta do levantamento realizado pelos Sindicatos da FENPROF junto das direções de Agrupamentos de Escolas (AE) e Escolas não Agrupadas (EnA), divulgado esta terça-feira em conferência de imprensa.
Depois de todas as trapalhadas criadas pelo ME, ficou a saber-se que os responsáveis do ministério iludiram os professores, prometendo-lhes o que, agora, afirmam não poder fazer
Recorda-se que a apreciação casuística das situações não enquadradas pelo regime restritivo imposto foi compromisso da equipa governativa, assumido perante os professores, a FENPROF e a Assembleia da República. Conclui-se, agora, que os responsáveis do Ministério da Educação, pelo que afirmaram hoje, prometeram o impossível, ou seja, o que não podiam fazer.
FENPROF reiterou que revisão deverá servir para melhorar e não para retomar o que já houve e correu mal
Tópico principal: a graduação profissional em concurso nacional não é um critério perfeito, mas é, de todos, o menos imperfeito!
Em 22 de setembro, a FENPROF reuniu com o Ministério da Educação para iniciar um processo negocial de revisão do diploma legal de concursos e colocações de professores. ME e a FENPROF apresentaram os seus pressupostos para a revisão deste diploma fundamental para a vida dos professores e o funcionamento da Escola Pública, ficando, desde logo, clara a profunda divergência em relação às intenções do governo de passar para as escolas a contratação direta e a vinculação de docentes.
FENPROF reafirma rejeição da contratação e vinculação direta de docentes pelas escolas
Na primeira reunião negocial, a FENPROF apresentou ao Ministério da Educação os seus pressupostos para a negociação da revisão do regime de concursos, registando, com preocupação, a divergência com o ME num ponto fundamental: a FENPROF rejeita liminarmente a contratação direta e a vinculação dos professores pelas escolas, defende o primado da graduação profissional como único critério para a seleção de professores e que a contratação de docentes deve ser feita através de um concurso nacional.
Pressupostos defendidos pela FENPROF para a revisão do regime legal de concursos
Revisão da legislação sobre os Concursos de Docentes deve ter um interesse real e ser de efetiva participação e negociação
A FENPROF reúne quinta-feira, dia 22 de setembro, às 16 horas, com o Ministério da Educação para negociar alterações/revisão do regime legal de concursos.
Entrevista ao Secretário-Geral da FENPROF
A propósito de recentes declarações do ministro da Educação à comunicação social, Mário Nogueira afirma que “é preciso que os governantes deixem de falar para a opinião pública e passem a olhar para as reais necessidades das escolas” e reitera que “é tempo de ser tempo dos professores”. Reafirma a disponibilidade da FENPROF para se sentar à mesa das negociações, mas sem condicionamentos, quer no que respeita aos assuntos a negociar, quer em relação à luta dos professores.
Leia aqui a entrevista ao Secretário-geral da FENPROF na abertura do ano letivo 2022/2023.
Abertura do ano letivo marcada pela falta de professores. FENPROF diz que é tempo de ser tempo dos professores!
Na conferência de imprensa de abertura do ano letivo 2022/2023, o Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, revelou que, se hoje houvesse aulas, entre 55 mil a 60 mil alunos não teriam os professores todos. A FENPROF alerta: o problema está instalado e só se resolve com um investimento na atratividade da profissão, criando melhores condições de trabalho, tanto para os docentes que já estão nas escolas, como para os jovens que estão a terminar o secundário.
FENPROF quer recuperação dos salários e dos rendimentos
A desvalorização salarial, o aumento dos bens de consumo e da inflação e a destruição da carreira docente justificam a defesa de que o governo não deverá excluir do OE 2023 preocupações com uma das principais causas da fuga dos jovens à opção por esta profissão – a valorização salarial.
Alongamento do Calendário Escolar é má solução. É mais um problema!
Chega ao fim mais um ano letivo e muitos problemas continuam por resolver na Educação – entre eles, o tempo de permanência das crianças em espaços escolarizados. Agravando a situação, o calendário escolar, decidido unilateralmente pelo Governo para os próximos dois anos letivos, prolonga as atividades letivas até ao final de junho, fazendo com que o ano letivo seja mais extenso do que nos restantes ciclos de ensino.
“Chocante”, “desumana”, “inadmissível” ou “antidemocrática”, assim consideram os professores a nova legislação sobre MpD
A FENPROF promoveu uma reunião, em modo de videoconferência, sobre Mobilidade por Doença (MpD), na qual participaram mais de seiscentos docentes. Quem assistiu a esta reunião ficou a compreender ainda melhor a perversidade de uma legislação, alegadamente destinada a combater abusos e fraudes, mas que, na verdade, irá pôr em causa a indispensável proteção de professores e educadores com doenças incapacitantes ou que apoiam familiares diretos nessas condições.
Professores com horários sobrecarregados estão assoberbados com provas para corrigir e com todo o restante trabalho
As provas de aferição impostas pelo governo não só puseram em causa a avaliação individualizada e contextualizada, criando uma ideia falsa, porque global e uniformizadora, da situação, como estão a levar a que professores e alunos deixem de se centrar naquilo que é essencial: as aprendizagens e a recuperação de laços de sociabilidade afetados pela pandemia.
Albertina Pena (SN): Melhorar as condições de trabalho e valorizar o 1.º CEB
Comunicação de Albertina Pena, membro do Secretariado Nacional e coordenadora do departamento do 1.º ciclo do ensino básico, ao 14.º Congresso Nacional dos Professores.
FENPROF entregou mais de 3500 cartas de Professores
A FENPROF entregou hoje mais de 3500 cartas de professores do 1.º ciclo, no Ministério da Educação. Na entrega, Mário Nogueira e Albertina Pena referiram aqueles que são os aspetos fundamentais sobre os quais se exige a intervenção do governo. O Secretário-geral da FENPROF explicou que esta foi, também, a oportunidade para solicitar uma reunião com o ME para debater os problemas específicos deste setor.
Docentes do 1º Ciclo subscreveram mais de 3000 cartas dirigidas ao ministro da Educação
Numa carta dirigida ao ministro da Educação, a FENPROF propôs aos professores do 1.º ciclo que subscrevessem um texto que coloca um conjunto de questões, problemas ou dificuldades que afetam de forma significativa a vida nas escolas e dos docentes deste nível de ensino.
No dia 6 de maio (sexta-feira), a partir das 10:00 horas, uma delegação da FENPROF dirigir-se-á ao ME (Av. Infante Santo) para fazer a entrega de mais de três mil cartas recolhidas nas escolas do 1.º CEB.
Horários a concurso permitem estimar que, nas escolas públicas, 30 000 alunos estejam sem as aulas todas
No privado, o problema é semelhante, contudo, é ocultado e, que se conheça, nem a Inspeção age, como era seu dever
Sem ter em conta situações de isolamento por Covid-19 e o que se passa nos colégios privados, onde o problema é escondido, em 26 de janeiro de 2022, o número de horas em concurso de contratação de escola era de 5802 (469 horários a concurso, estimando a FENPROF que sejam afetados pela falta de professores cerca de 30 000 alunos).
FENPROF aprovou posição sobre as próximas eleições
Estando o país em período pré-eleitoral e não sendo indiferente para o futuro da Educação, da Escola Pública e dos profissionais do setor o que delas resultar, o Secretariado Nacional da FENPROF, reunido a 6 e 7 de janeiro, aprovou uma posição sobre as Eleições Legislativas do próximo dia 30 de janeiro.
FENPROF debate questões estratégicas de desenvolvimento do setor
A FENPROF realizou dia 29 de outubro, em Lisboa, um Encontro Nacional de Dirigentes e Delegados Sindicais onde foram apresentados os resultados preliminares de um estudo de opinião que já envolveu cerca de 3000 docentes do setor e foram debatidas importantes matérias para este nível de ensino.
Encontro Nacional do 1.º Ciclo: Organização, condições de trabalho e rumo a dar à profissão em debate
A FENPROF vai realizar a 29 de outubro, em Lisboa, um encontro nacional de quadros sindicais (dirigentes e delegados sindicais do 1.º ciclo do ensino básico) para debater a situação no setor, as contradições internas de um ciclo de transição e as necessárias mudanças ao nível das condições de trabalho dos docentes e de exercício da profissão nas escolas.
Este encontro que contará com mais de uma centena de participantes é estratégico para a ação da FENPROF no setor. Em confronto estarão as realidades de diversos países europeus, sendo que terá a participação especial de um dirigente da Federación de Enseñanza de Comissiones Obreras, de Espanha, da Comunidade de Andaluzia, que intervirá e participará no debate sobre a realidade específica ao nível da organização do 1.º ciclo do ensino básico.
Falta de professores, este ano, começa a sentir-se mais cedo nas escolas
A falta de professores é um problema já conhecido de anos anteriores, para o qual a FENPROF tem vindo a chamar a atenção dos governantes, mas em relação ao qual nada foi feito pelo governo. Problema que se agrava com o envelhecimento dos professores e com a fuga dos jovens à profissão docente.
A este propósito, têm sido vários os alertas deixados pela FENPROF desde o início do ano letivo.
Participa no estudo de opinião promovido pela FENPROF
Este estudo será analisado no Encontro Nacional de 29 de outubro que juntará dirigentes e delegados sindicais de escolas de todo o país. A Fenprof pretende que se debatam temas centrais para os docentes do 1° ciclo e aprovar um caderno reivindicativo que construa uma base negocial que permita resolver problemas que se arrastam há anos.
Para responder ao questionário: https://dados.fenprof.pt/721