
Semana de luto e em luta nas escolas!
De 13 a 17 de fevereiro, os professores e educadores de escolas de todo o país estão de luto e em luta, promovendo concentrações e protestos, designadamente nos dois dias de reuniões de negociação no Ministério da Educação: 15 e 17 de fevereiro.

FENPROF convoca Conferência de Imprensa
Preparando a continuação da negociação e da luta, bem como a participação da FENPROF na reunião sobre serviços mínimos, que o governo decidiu requerer para a greve convocada para os dias 2 e 3 de março e que, a serem decretados, serão ilegais, como a FENPROF provará, o Secretariado Nacional da FENPROF está reunido e promoverá uma conferência de imprensa, esta tarde, na sede da FENPROF.
Mário Nogueira: "Estamos muito longe de um acordo"
À saída da reunião com o Ministério da Educação, o Secretário-geral da FENPROF declarou aos jornalistas que, no que respeita ao regime de concursos, "estamos muito longe de um acordo porque o projeto que o ME nos entregou está muito longe de permitir combater a precariedade e garantir a estabilidade dos professores e do corpo docente das escolas" e porque o ME continua a não querer negociar as outras questões que constam do protocolo negocial proposto pela FENPROF no início da legislatura.
FENPROF não vislumbra possibilidade de acordo
À entrada para a 5.ª reunião de negociação sobre a revisão do regime de concursos, Mário Nogueira disse aos jornalistas que a FENPROF não vislumbra a possibilidade de se chegar a um acordo.
O Secretário-geral da FENPROF explicou que as propostas recebidas na véspera incluem vários retrocessos e intransigências nas posições do Ministério da Educação, que, por outro lado, continua a não demonstrar qualquer intenção de negociar outras reivindicações fundamentais dos professores.

A luta dos professores e dos educadores não irá parar enquanto a profissão não for respeitada e valorizada
Face à ausência de respostas do Ministério da Educação às justas reivindicações dos docentes e tendo também em conta a insuficiência das propostas para o futuro regime legal de concursos, a luta dos professores vai continuar.

Manifestação "Em Defesa da Profissão Docente!" - Reportagem fotográfica e vídeo
Todas as imagens da manifestação de 11 de fevereiro.
150 mil na maior manifestação de professores de sempre
150 mil pessoas desfilaram pelas ruas de Lisboa na maior manifestação de sempre de professores e educadores. Estudantes e organizações sindicais da Europa e do mundo solidarizaram-se com a luta dos professores por uma escola pública de qualidade.
Num Terreiro do Paço lotado, o Secretário-geral da FENPROF anunciou, em nome das 9 organizações sindicais promotoras da manifestação, as próximas ações de luta dos professores.

Mensagens de solidariedade com a luta dos professores
A FENPROF está a receber várias mensagens de solidariedade com a luta dos professores, vindas de todo o mundo e dos mais diversos setores de atividade, que publicamos neste espaço.

CIG-Ensino solidária com a luta dos professores em Portugal
A CIG (Confederação Intersidical Galega) - Ensino enviou uma mensagem de "solidariedade e apoio na luta que a FENPROF está a desenvolver pelo RESPEITO dos professores e professoras, desejando os maiores sucessos na manifestação do sábado 11 de fevereiro. A luta é, como sabemos, o único caminho e neste andar vamos juntos".
Leia aqui a mensagem dos professores da Galiza.
Debate na AR reforça motivos para participar na manifestação de amanhã
À saída da Assembleia da República, onde foi debatida a petição "Os docentes reclamam justiça, efetivação de nossos direitos e respeito pelo horário de trabalho", o Secretário-geral da FENPROF considerou que os motivos para participar na manifestação nacional de 11 de fevereiro.
Para Mário Nogueira, os resultados das votações, designadamente do Partido Socialista, são demonstrativos da falta de vontade política do governo para resolver os problemas dos professores.

Assembleia da República terá oportunidade para dar as respostas que o governo recusa aos professores
Na véspera da grande Manifestação Nacional dos Professores e dos Educadores em defesa da Profissão, o plenário da Assembleia da República vai discutir uma Petição assinada por milhares de docentes, promovida pela FENPROF.

Porto encerra 18 dias de greves distritais com paralisação total: 98% de adesão!
O dia começou em protesto à porta das escolas e desaguou na Avenida dos Aliados, onde milhares de professores e educadores do distrito do Porto exigiram #respeito e uma escola pública com qualidade. No último dia da greve distrital, a adesão atingiu os 98%!

Porque lutam os professores?
Na edição de fevereiro de 2023 do jornal "Le Monde Diplomatique", o Secretário-geral da FENPROF analisa os últimos anos da luta dos professores e o que mudou desde os tempos da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, e enumera os motivos que os levam a manter o protesto.
Leia aqui o artigo completo.

8 de fevereiro: ciclo de greves distritais termina no Porto
Assinalando a Greve Distrital do Porto, milhares de educadores e professores de todo o distrito concentrar-se-ão, às 11 horas, na placa central da Avenida dos Aliados, no Porto, onde haverá animação musical e saudações aos educadores e professores em greve por representantes das organizações sindicais convergentes – entre os quais, o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que encerrará este ciclo de greves distritais.
98% de adesão no distrito de Viseu. Professores afirmam: "Não desistimos!"
De Tondela a Lamego, passando por Resende e Castro Daire, centenas de professores e educadores desfilaram pelas ruas da cidade de Viseu e concentraram-se no Largo do Rossio, onde o Secretário-geral da FENPROF saudou a luta dos professores e enumerou os motivos que os levam a afirmar: "Não paramos!".

Propostas de “acordo de princípios” apresentadas pelo ME, em 2 de fevereiro, não merecem o acordo da FENPROF
Sem ter apresentado qualquer projeto de diploma sobre os concursos ou calendário negocial para as matérias em falta, o Ministério da Educação está apressado em assinar acordo(s). Nesse sentido, à saída da reunião de dia 2 de fevereiro, entregou à FENPROF, como a todas as organizações, duas possibilidades de acordo: i) um acordo global com 10 pontos; ii) dez acordos parcelares correspondendo cada um deles a um dos pontos do acordo global.
A FENPROF não assinará qualquer destes acordos, nem o global, nem algum dos parcelares.
98% de adesão à greve no distrito de Vila Real!
Mais de 800 professores concentraram-se na Avenida Carvalho Araújo, em Vila Real, onde se registou uma adesão de 98% à greve por distritos.
O secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves saudou os professores e educadores presentes, lembrou que a luta tem que continuar forte e apelou à participação na manifestação em Lisboa no dia 11 de fevereiro.

Todos os documentos da negociação com o ME
Nesta página, encontra todos os documentos da negociação em curso com o Ministério da Educação: as propostas apresentadas pelo ME, os pareceres da FENPROF e as atas das reuniões negociais.
[página em constante atualização]
Grande dia de luta em Viana do Castelo com 97% de adesão à greve!
Em Viana do Castelo, a adesão à greve distrital ultrapassou os 97% com quase todas as escolas sem aulas e/ou encerradas. Na Praça do Município reuniram-se várias centenas de professores e educadores de todo o distrito que estiveram em greve esta sexta-feira pela valorização da profissão docente!
O Secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves esteve presente na concentração em Viana do Castelo, onde saudou o grande exemplo de democracia de todos os professores e educadores do distrito que mostraram que "todos unidos temos uma força enorme!".
Organizações sindicais prometem novas formas de luta depois de 11 de fevereiro
As nove organizações sindicais que estão em convergência na luta dos professores prometem não baixar os braços e manter as exigências a que o Ministério da Educação insiste em não dar resposta. A greve distrital e a Manifestação Nacional de 11 de fevereiro serão, apenas, as ações a desenvolver no imediato e a luta irá prosseguir, se necessário, até final do ano letivo. São as escolas que têm estado na linha da frente da luta dos professores e, por isso, serão as escolas que irão desfilar no dia 11 de fevereiro pela cidade de Lisboa.
ME, sem soluções, continua a não dar resposta aos problemas
À saída da quarta reunião negocial sobre a revisão do regime de concursos, o Secretário-geral da FENPROF lamentou que o Ministério da Educação não tenha apresentado nenhum documento escrito e que, por isso, esta reunião não tenha servido para muito. Mário Nogueira diz que o ME parece mais empenhado em chegar a "acordozinhos" do que em tentar obter um acordo global.
Sem quaisquer avanços por parte do ME, a luta vai continuar em força, com as greves nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Porto e com a Manifestação Nacional "Em defesa da profissão docente!" a 11 de fevereiro, em Lisboa.

Organizações sindicais de docentes promovem Conferência de Imprensa
As nove organizações sindicais abaixo subscritas estão reunidas hoje após a longa reunião no Ministério da Educação. O objetivo desta reunião é analisar as novas propostas do ministério, preparar a Manifestação de dia 11 e decidir formas de luta para que esta continue, uma vez que a reunião no ME não deu as respostas que os professores aguardavam.
Amanhã, 3 de fevereiro, pelas 11 horas, as organizações sindicais promoverão uma Conferência de Imprensa para dar a conhecer as conclusões.

Em dia de greve, professores de Setúbal levam o protesto até à porta do ME
Tendo o Ministério da Educação agendado a 4.ª reunião do processo negocial em curso para o dia em que a greve por distritos chegou ao distrito de Setúbal, os professores em luta decidiram transferir as concentrações para a porta da reunião, em Lisboa.
No distrito de Setúbal, a adesão mantém os níveis dos últimos dias e ronda os 90%.

Greve em Santarém com adesão acima dos 95%
Na véspera de mais uma reunião negocial com o Ministério da Educação, a adesão à greve no distrito de Santarém ultrapassou os 95%. No Largo do Seminário, em Santarém, estiveram perto de um milhar de docentes.
Os professores e educadores não desarmam. A luta continua!