Decorreram, no passado dia 23 de novembro, as eleições para os corpos gerentes do Sindicato dos Professores no Estrangeiro, SPE-FENPROF.
A Assembleia Geral foi convocada para o Luxemburgo, nas instalações da OGB-L e contou com uma significativa afluência de sócios. Não tantos como era espetável pela anterior direção.
Isto, porque sem uma real militância, espírito de luta e coesão, o movimento sindical pode esvaziar-se de conteúdo e, provavelmente, essa será a pior forma de demonstrar aos nossos adversários fraquezas que poderão explorar em futuras formas de luta e reivindicação de direitos devidos aos docentes a trabalhar no Ensino Português no Estrangeiro.
Todos são poucos para podermos
fazer mais e melhor!
Foi apresentada uma lista tendo a encabeçá-la o professor Carlos Pato. É uma lista renovada, uma vez que apresenta novos sócios vindos de outros países. É uma clara aposta, por um lado, na continuidade, sendo uma prova de que os professores se identificam com o trabalho realizado pela anterior direção embora, por outro, não demonstrando um forte interesse numa participação mais ativa e dinâmica no trabalho sindical. Caso para inferir: “se está bem, não precisam da nossa ajuda, do nosso apoio”! Não está certo. Todos são poucos para podermos fazer mais e melhor!
A Comissão Executiva será liderada pelo professor Carlos Pato (Luxemburgo) que terá como adjunta a professora Cecília Morais (França), contando ainda, com o professor Bruno Silva (Luxemburgo), Glória Cardoso (Luxemburgo), Helena Barreto (Alemanha), Joana Marmelo (Espanha) e Teresa Manuela Barreiros (Alemanha).
Reivindicações
Será uma direção que terá um mandato de um triénio e que, após ter sido empossada pedirá, no imediato, uma reunião à nova Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas para apresentar um quadro de reivindicações que terão de passar por processos negociais, nada fáceis mas que, segundo é a convicção do novo coordenador do sindicato, procurará um desfecho positivo, se considerarmos o bom relacionamento institucional que tem reinado entre a SECP e o Instituto Camões, I.P.