FENPROF apresentou propostas no ME para solucionar situação dos docentes declarados "incapacitados"
A delegação da FENPROF informou o ME do deferimento da 3ª providência cautelar (2ª do TAF de Lisboa) que suspende o processo de avaliação do desempenho e reclamou pelo facto de a Senhora Ministra, com as suas declarações, estar a induzir as escolas a incorrerem em ilegalidade, aprovando instrumentos internos de avaliação, apesar da execução dos despachos que determinam a sua aprovação se encontrarem suspensos.
Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mandou notificar o Ministério da Educação
FENPROF entrega Providências Cautelares que visam parar ilegalidade e irregularidades no processo de avaliação dos professores
A FENPROF entregou no dia 4 de Fevereiro, ao princípio da tarde, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a primeira de quatro providências cautelares que têm por objectivo estancar as ilegalidades e irregularidades que o ME está a impor para que as escolas implementem, ainda que da forma mais desqualificada, o processo de avaliação do desempenho dos professores. O secretário-geral da FENPROF fez uma declaração pública nesta ocasião. "O ME não pode continuar a agir a seu bel-prazer, sem regras, sem limites, sem lei", sublinhou Mário Nogueira em diálogo com os profissionais da comunicação social. Entretanto, foram já entregues providências cautelares em Lisboa e Beja (7 de Fevereiro) e no Porto (8 de Fevereiro), respectivamente, pelo
Gestão das escolas: posições da FENPROF sustentadas em mais de 30 000 assinaturas recolhidas em todo o País

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Parecer da FENPROF
A FENPROF entregou no ME (fotos) o seu parecer sobre o projecto do Governo.O documento da Federação foi construído após a realização de inúmeras reuniões com professores, órgãos de gestão das escolas, organizações representativas de pais e encarregados de educação, Conselho das Escolas, Federação de Sindicatos da Função Pública e Comissão Parlamentar de Educação. - Posição da CGTP-IN
FENPROF propõe avaliação externa das medidas tomadas pelo ME
A Federação Nacional dos Professores apresentou, por escrito, à Ministra da Educação, uma proposta para a realização de uma avaliação externa das medidas tomadas pelo ME.
Declaração final global da FENPROF sobre o primeiro processo de regulamentação do ECD
A FENPROF avalia de forma muito negativa este processo que deveria ter sido, de facto, negocial. Todavia, a negociação esgotou-se nos aspectos formais e no número de reuniões realizadas, não passando, como deveria ter acontecido, pela alteração da atitude e disponibilidade dos responsáveis do Ministério da Educação.
Regulamentação do "ECD do ME" não só confirma como agrava o que tem de negativo
Plataforma Sindical dos Professores continua à espera da reunião com Primeiro Ministro
Mário Nogueira representou a FENPROF na conferência de imprensa da Plataforma Sindical dos Professores (21/11/2007, Lisboa)
Prova de ingresso na profissão docente: Governo continua a tomar medidas para disfarçar o indisfarçável
A justificação "oficial" para esta prova tem sido a falta de confiança na qualidade da formação inicial conferida pelas instituições de ensino superior. Contudo, se assim fosse, então o que teria de ser promovido seria um processo de efectiva fiscalização e avaliação das instituições, obrigando-as, quando necessário, a reestruturarem os seus cursos."A má qualidade da formação tem que ser combatida na origem e não através de exames de selecção em que um candidato com, por exemplo, 18 num exame e 13 noutro, fica de fora e já não pode ser professor. Isso é atacar o lado mais fraco, continuando a pactuar com lobbies que estão instalados no sistema", sublinhava o secretáruo-geral da FENPROF numa recente iniciativa sindical
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Carta enviada ao SE Adjunto e da Educação
Regime de dispensa da prova de ingresso (O artigo 20º do Decreto Regulamentar 3/2008, estabelece um regime de dispensa da realização da prova de ingresso na profissão que, na opinião da FENPROF, carece de esclarecimentos. Na sequência da reunião realizada em 6 de Fevereiro de 2008, entre o ME e a FENPROF, o Secretariado Nacional formalizou, por escrito, os pedidos de esclarecimentos que, então, foram colocados verbalmente)
Formação contínua de professores: ME põe em causa direito inalienável dos docentes
A FENPROF aproveitou esta reunião para se esclarecer sobre o pagamento da formação contínua. Actualmente apenas são financiadas as acções que incidam sobre a área das novas tecnologias e as bibliotecas. Ora, de acordo com o ECD, 2/3 da formação apresentada pelos docentes no momento da sua avaliação (de dois em dois anos) terá de incidir sobre conteúdos de natureza científico-didáctica relacionados com as áreas curriculares leccionadas. Ou seja, em áreas de formação que não são financiadas.
Aplicação do regime de mobilidade especial aos docentes declarados "incapacitados" para o exercício de funções docentes"
FENPROF tem uma proposta em que defende que, como regra, os docentes devem permanecer colocados nas escolas, em funções docentes adequadas às suas condições, depois de ouvidos os órgãos de gestão e tendo em conta as decisões da junta médica a que se submeteram. Em casos devidamente justificados e clinicamente comprovados, deverá prever-se a sua deslocação para estabelecimentos situados em localidades em que seja possível o seu acompanhamento médico ou familiar, bem como o acesso a tratamentos.
Mário Nogueira aos jornalistas: "O Ministério não desistiu de penalizar os professores"
"Os responsáveis políticos do ME não sabem o que é uma Escola", declarou Mário Nogueira, que, depois de lembrar posições já divulgadas por elementos de órgâos de gestão e pelos inspectores, observaria mais adiante: "Deram às escolas um mês para se prepararem para este modelo de avaliação - é impossível!", lembrando, nomeadamente, os documentos centrais da vida escolar que têm de ser alterados em cada escola e agrupamento.
Sindicatos dos Professores apresentam "Carta Aberta ao Primeiro Ministro"
"Em 33 anos de Democracia em Portugal e com a governação de 28 Ministros da Educação, nunca sentimos o direito à liberdade de expressão e de representação tão ameaçado como hoje, com este governo."
Negociação suplementar da avaliação dos docentes: reunião no ME a 15 de Outubro
Para esta reunião, o ME enviou à FENPROF uma nova versão do seu projecto que, no entanto, excepção feita a alguns acertos de ordem técnica, não contém qualquer nova questão de fundo ou aproximação às posições sindicais.
Com este modelo, o ME vai provocar grande turbulência nas escolas
Há uma vincada preocupação pela situação de instabilidade que o ME vai introduzir nas escolas se insistr no seu modelo de Avaliação do Desempenho dos Professores.
Avaliação do Desempenho: fichas propostas pelo ME são golpe violento que se pode abater sobre os professores e educadores
O ME recusou tudo o que contrariasse as suas posições essenciais, mantendo-se inflexível ao longo das quatro reuniões em que foi discutida a avaliação do desempenho dos docentes.
Os objectivos do ME na Avaliação do Desempenho e os principais pontos de desacordo por parte da FENPROF
Nas escolas, cresce de tom a contestação a este regime de avaliação que, depois de imposto pelo ME no âmbito da revisão do ECD, pode tornar-se ainda mais negativo se este impuser, agora, as suas regras de regulamentação. Os professores já perceberam que a avaliação proposta pretende ser, fundamentalmente, um constrangimento da sua progressão na carreira e menos um instrumento de valorização da sua actividade. Daí que este projecto ministerial, a par de outros (concurso de acesso a professor titular e prova de ingresso na profissão ), seja um dos principais motivos da mobilização que já se faz sentir para a iniciativa que terá lugar no Coliseu dos Recreios em Lisboa, no dia 5 de Outubro, Dia Mundial dos Professores.
Avaliação do Desempenho: ME inviabiliza negociação, assumindo com intransigência posição antinegocial
valiação É inultrapassável o desacordo entre a FENPROF e o Ministério da Educação relativamente à avaliação de desempenho dos professores e educadores! É que, enquanto para a FENPROF a existência de cotas de avaliação, que condicionam a atribuição das classificações mais elevadas, é um factor de distorção e de perversão de qualquer modelo de avaliação; para o ME esta é uma questão essencial, uma opção fundamental e a única forma de garantir a diferenciação. Mais cínica, ainda, é a consideração pelos responsáveis ministeriais de que as cotas estabelecidas (5% para o Excelente e 20% para o Muito Bom) até são generosas!...
Reuniões "negociais" no ME são como as novelas: sucedem-se os episódios, mas nada se avança!
O ME fez chegar à FENPROF no passado dia 14 de Setembro (sexta-feira), já depois das 21 horas, uma nova versão do seu projecto na qual foram introduzidas ligeiras alterações à versão anterior. Clarificações e algumas disposições transitórias constituem as diferenças mais significativas. Sobre tais alterações, a FENPROF fará chegar ao ME, ainda esta semana, uma posição, contudo, já fez saber da sua discordância em relação a dois aspectos muito importantes
Primeira grande regulamentação do "ECD do ME" prolongar-se-á até Novembro
Os professores e educadores conseguiram (19/07/2007) uma excelente vitória ao verem acordado um calendário negocial que lhes permitirá uma participação activa no processo de regulamentação de importantes aspectos do seu actual estatuto de carreira. De entre as matérias em causa estão, por exemplo, as relativas à avaliação de desempenho, ao acesso aos três escalões de topo da carreira (categoria de professor titular), à prova de acesso à profissão docente, bem como um conjunto de regulamentos referentes à formação.
FENPROF discorda de projecto do ME para avaliação dos professores
Para a FENPROF, o modelo de avaliação defendido pelo ME, a aplicar-se, introduzirá focos de instabilidade nas escolas que estarão na origem de novas dificuldades que se irão colocar ao nível do seu normal funcionamento. Na opinião da Federação, a aplicação desse modelo teria consequências muito negativas para o desempenho dos docentes naquilo que é fundamental: a sua prática lectiva. A burocratização é absoluta e alguns professores pouco mais passariam a fazer nas escolas do que envolver-se em processos de avaliação, seus e dos seus colegas.


