
FENPROF protesta junto do Provedor da RTP
A FENPROF enviou esta segunda-feira uma queixa ao Provedor do Telespectador da RTP sobre a forma como a estação pública de televisão abordou a notícia sobre o ranking das escolas, em concreto, a afirmação de que “As dez melhores escolas secundárias e básicas do país são privadas”.
Leia aqui o ofício enviado ao Provedor do Telespectador.
Organizações sindicais, disponíveis para negociar prazo e modo da recuperação, entregarão mais de 60.000 assinaturas de apoio às suas propostas
O governo convocou as organizações sindicais para dar início ao processo negocial que decorre do disposto no artigo 17.º da Lei do Orçamento do Estado para 2019.
No dia 25 de fevereiro, as organizações sindicais de docentes comparecerão na reunião convocada pelo governo e nela entregarão um abaixo-assinado em que mais de 60.000 professores manifestam o seu apoio às posições dos seus sindicatos e à proposta que será, de novo, apresentada: modelo de recuperação do tempo de serviço semelhante ao adotado na Região Autónoma da Madeira com a possibilidade de, por opção do docente, poder usar-se parte desse tempo para superação do constrangimento existente na progressão aos 5.º e 7.º escalões; ainda por opção do docente, as organizações sindicais defendem a possibilidade de o tempo a recuperar ser usado para efeitos de aposentação.

FENPROF saúda todos os Professores e Professoras
Foram hoje divulgados os chamados rankings das escolas, uma mentira de periodicidade anual, que os atuais governantes dizem desvalorizar, mas continuam a alimentar.
Aproveita a FENPROF para, neste dia, saudar todos os professores e professoras que, apesar das difíceis condições de trabalho que existem nas escolas (horários, dimensão das turmas, falta de apoios adequados para os alunos, entre outras), não baixam os braços e lutam, todos os dias, para que os seus alunos obtenham sucesso, não apenas escolar, mas, principalmente, educativo.
Greve Geral da Administração Pública encerra mais de 90% dos estabelecimentos de ensino
Foram mais de 90% as escolas em que, hoje, não houve aulas, por força da conjugação da greve de trabalhadores não docentes e docentes das escolas. Isso significa que cerca de milhão e meio de alunos não tiveram aulas num dia em que o protesto dos trabalhadores da Educação teve uma fortíssima expressão e contribuiu para a elevada percentagem de trabalhadores da Administração Pública em greve, que superou os 80%.
LISTAGEM DE ESCOLAS E JI SEM AULAS:
90% das escolas do país sem aulas
Numa primeira apreciação dos dados da greve da Administração Pública, o Secretário-geral da FENPROF revela que este está a ser um dia sem aulas em Portugal, com 90% das escolas encerradas.
Para Mário Nogueira, este é um claro sinal de protesto dos trabalhadores da Administração Pública contra o desinvestimento do governo nos serviços públicos. No caso da Educação , o Secretário-geral da FENPROF reforça que a mensagem dos professores para o governo é de que "tem de começar a negociar já".
Consulte os primeiros dados da greve
Sindicatos negam "crowdfunding" nas greves de Professores
Confrontado pelos jornalistas, Mário Nogueira desmentiu a manchete do Diário de Notícias e negou o recurso ao crowdfunding para financiar as greves de Professores.
Sindicatos, à semelhança do que já fizeram com outros partidos, reuniram com CDS/PP e PEV
À saída da reunião com Assunção Cristas, presidente do CDS-PP, as organizações sindicais reforçaram a mensagem de que a responsabilidade de a luta dos professores se aprofundar e se prolongar para o 3º período caberá inteiramente ao governo e a António Costa, em particular.
Confrontado pelos jornalistas, Mário Nogueira refutou, ainda, as notícias que dão conta do recurso ao crowdfunding para financiar greves de professores e negou tal intenção por parte dos sindicatos ou dos professores.

"A irresponsabilidade do governo pode levar a greve para o final do ano letivo"
"Alunos do 12º ano podem ficar sem aulas e notas no 3º período" foi o tema do Fórum TSF desta manhã. O Secretário-geral da FENPROF foi um dos intervenientes no debate, onde esclareceu que "a irresponsabilidade do governo pode levar a greve para o final do ano letivo". Ouça as declarações de Mário Nogueira ao Fórum TSF. |
FENPROF e APROTED entregam petição pela criação de um grupo de recrutamento e pela vinculação dos docentes
Firmino Bernardo, da APROTED, explica a importância da criação do grupo de recrutamento na área do Teatro e recorda todos os esforços que já foram feitos para resolver a situação de elevada precariedade destes profissionais.
Um esforço que levou à promoção pela FENPROF e pela Associação dos Professores de Teatro Educação (APROTED) da Petição “Pelo direito à vinculação e integração na carreira docente. Pela criação de um Grupo de Recrutamento na Área do Teatro” cujas 5044 assinaturas recolhidas foram entregues esta quarta-feira ao Vice-presidente da Assembleia da República, José Manuel Pureza.
Sindicatos reunem com direção do PSD
O adiamento da negociação, o empurrar desta negociação para o 3.º período deste ano letivo é gerador de conflitualidade e de um conjunto de ações de luta que terão, inevitavelmente, reflexo nas avaliações finais e nos exames de final de ciclo. Os sindicatos não querem que isto aconteça. É preciso que os lideres partidárias intervenham para que a negociação se inicie desde já, pressionando o governo para que a situação seja desbloqueada. Esta foi a mensagem que foi transmitida pelas organizações sindicais à direção do PSD.
Sindicatos de professores reuniram com líder do Bloco de Esquerda
Depois de Jerónimo de Sousa, Catarina Martins foi a segunda líder partidária a receber as organizações sindicais de professores. Já esta tarde, pelas 15:30 horas, os sindicatos reúnem com o líder do PSD, Rui Rio. Amanhã, dia 14 de fevereiro, as organizações sindicais de docentes irão reunir com a Comissão Executiva do PEV (11 horas) e com a Direção do CDS-PP (15 horas).

FENPROF e APROTED entregam petição pela criação de um grupo de recrutamento e pela vinculação dos docentes
Hoje, às 18H00, será feita a entrega, na Assembleia da República, da Petição “Pelo direito à vinculação e integração na carreira docente. Pela criação de um Grupo de Recrutamento na Área do Teatro”.
Organizações sindicais de docentes prosseguem reuniões com líderes partidários e preparam ação e luta a desenvolver ainda no 2.º período, mas, também, no final do ano letivo
Depois de reunirem, ontem, com Jerónimo de Sousa, as organizações sindicais de docentes prosseguem as reuniões com os demais líderes partidários. Amanhã, quarta-feira, serão as reuniões com Catarina Martins (10:30 horas, na AR) e Rui Rio (15:30 horas, na sede nacional do PSD). Na quinta-feira será a reunião com a Comissão Executiva Nacional do PE os Verdes (11:00 horas, na sede nacional de os Verdes). Nestas reuniões, as organizações sindicais apresentam as suas preocupações face à posição intransigente que o governo manteve ao longo de 2018, recusando negociar o modo e o prazo de recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias de serviço, como estava legalmente obrigado, mas também face à sua recusa em dar início à negociação que, após o veto do Senhor Presidente da República e a aprovação do OE para 2019 ficou, de novo, obrigado.
Sindicatos de Professores iniciam ronda de reuniões com líderes partidários
Estas reuniões pretendem transmitir aos partidos que, a manter-se o bloqueio negocial que o governo parece querer impor, a luta dos professores irá inevitavelmente aprofundar-se porque os docentes não irão abdicar dos 9 anos, 4 meses e 2 dias que trabalharam.
A manter-se esta intransigência de António Costa, a responsabilidade pela previsível intranquilidade nas escolas no final do ano letivo será apenas do Primeiro-Ministro e do governo que lidera.

Sindicatos de Professores iniciam ronda de reuniões com líderes partidários
O governo tarda em dar início ao processo negocial a que está obrigado, na sequência do veto do Presidente da República e da entrada em vigor da Lei do Orçamento do Estado de 2019.
Foi com essa preocupação que as organizações sindicais solicitaram reuniões aos líderes dos partidos com representação parlamentar. Essas reuniões vão iniciar-se hoje, estando já marcadas as três primeiras:
- Hoje, 11 de fevereiro, 17 horas: reunião com Jerónimo de Sousa, na sede nacional do PCP;
- Quarta-feira, 13 de fevereiro, 10:30 horas: reunião com Catarina Martins, nas instalações do BE na Assembleia da República;
- Quarta-feira, 13 de fevereiro, 15:30 horas: reunião com Rui Rio, na sede nacional do PSD.

Esclarecimentos sobre a adesão à greve: reuniões de avaliação de disciplinas semestrais e interrupção de Carnaval
Face às dúvidas que têm chegado aos Sindicatos de Professores, a FENPROF emite esclarecimentos sobre a adesão à greve em reuniões de avaliação de disciplinas semestrais e a atividade que venha a ser marcada para a interrupção de Carnaval.
A greve ao serviço não letivo não previsto no horário dá frutos! A luta é justa e vale a pena!
Depois da clarificação de que não há descontos sobre as horas de greve que correspondem, quando muito, a serviço extraordinário, muitas escolas/agrupamentos começam agora a integrar os tempos para reuniões no horário semanal, particularmente, na componente não letiva de estabelecimento, reduzindo a sobrecarga exercida pelos docentes.

Ensino Profissional: um roteiro de ilusões ou publicidade enganosa?
O governo, através da agência ANQEP, inicia hoje, 4 de fevereiro, o designado Roteiro do Ensino Profissional, destinado, essencialmente, a atrair jovens para aquela resposta educativa / formativa.
Falta, porém, conhecer o guião adotado pelo governo. Aproveitarão os governantes para anunciar como irão resolver os graves problemas que afetam o ensino profissional em Portugal, desde logo o muito negativo modelo de financiamento? Ou teremos, apenas, propaganda enganosa e palco para passear vaidades?

Docentes e Investigadores na Greve Geral da Administração Pública de 15 de fevereiro. FENPROF emitiu Pré-Aviso
A FENPROF apela aos docentes de todos os setores de educação e ensino (pré-escolar, básico, secundário e superior) e aos investigadores que adiram e garantam uma grande participação na Greve Geral da Administração Pública. Em conjugação com os trabalhadores não docentes das escolas e instituições, também a greve dos educadores, professores e investigadores deverá contribuir para que 15 de fevereiro fique marcado como mais um dia em que os estabelecimentos de ensino, educação e investigação estarão fechados em protesto contra as políticas do Governo para o setor e para os seus profissionais.
A postura intransigente, sobranceira e prepotente de Governo e Ministério da Educação é responsável por todos os prejuízos que venham a decorrer da luta que os professores não deixarão de fazer, porque não baixam os braços e não abdicam do que é justo e legal.
Consulta aqui o Pré-aviso de greve emitido pela FENPROF

Esclarecimento ao senhor deputado do PS responsável pela área da Educação
Mário Nogueira responde ao "Postal aberto ao Secretário-geral da FENPROF", publicado pelo Deputado do Partido Socialista Porfírio Silva, a 30 de janeiro de 2019, no seu blogue Machina Speculatrix.
As declarações de António Costa e a resposta de Mário Nogueira
O Departamento de Informação da FENPROF fez uma colagem com as declarações de António Costa à RTP e a reação do Secretário-geral da FENPROF a essas declarações, à saída da Conferência "A Educação e os Desafios do Futuro" promovida pelo Conselho Nacional de Educação nos dias 29 e 30 de janeiro.
Dessa forma, é possível perceber o motivo das declarações de Mário Nogueira e o contexto em que as mesmas foram feitas, tendo em conta que, obviamente, os canais de televisão não poderiam não só integrar tudo nas suas reportagens, como podem não ter percebido o alcance da tomada de posição da FENPROF, pela voz de Mário Nogueira.

Com declaração eivada de sobranceria e pesporrência, Primeiro-ministro bloqueou negociação a que está obrigado
Professores rejeitam bloqueio, exigem início da negociação e reforçam a luta pela recuperação do seu tempo de serviço
O Primeiro-Ministro fez saber ontem que não voltará à mesa das negociações se os Sindicatos de Professores não aceitarem apagar tempo de serviço que foi prestado pelos docentes. As organizações sindicais de professores reafirmam que não aceitam qualquer eliminação de tempo de serviço, porque tal seria ilegal, discriminatório e, acima de tudo, injusto por se tratar de tempo de trabalho que foi devidamente cumprido. As organizações sindicais de professores não desistem da negociação, no cumprimento da obrigação imposta pela Lei do Orçamento do Estado para 2019, e exigem-na agora.
Foto: Mário Cruz, Agência Lusa

Ministério da Educação sem prova de vida: Terá a equipa ministerial já concluído o mandato?!
Terá já a equipa do Ministério da Educação terminado o mandato e partido para os seus afazeres profissionais?
É o que parece, dada a ausência de resposta aos pedidos de reunião para discutir e resolver problemas que se vão acumulando e agravando. E se a questão mais visível é a negociação a que o governo está obrigado por força da Lei do Orçamento do Estado de 2019 (para definir prazo e modo de recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias dos períodos de congelamento), outras questões há que os responsáveis do Ministério da Educação parecem querer esquecer.
DGEstE/ME reconhece irregularidades nos horários de trabalho e informa as escolas que greve a reuniões fora desse horário não dá lugar a desconto
Várias escolas que descontaram aos professores a adesão à greve que incide na atividade desenvolvida para além do horário de trabalho (desde logo, reuniões) estão a ser informadas que a mesma não dá lugar a descontos. Na sua informação, a DGEstE informa as escolas que, por “determinação superior”, em caso de ausência a reuniões que “possam ter tido lugar fora do período de horário de trabalho”, “não há lugar a descontos na remuneração dos professores”.