À intimidação, os professores respondem com firmeza
Os professores vão, uma vez mais, dar o rosto e mostrar neste dia 11, das formas que considerem mais adequadas a cada escola, que a razão continua do seu lado. Que continuam unidos e sem medo das ameaças, veladas ou não, que todos os dias lhes dirigem. Que querem ser avaliados sim, mas nunca por tão nefasto modelo. E os Sindicatos, na reunião com o ME, saberão assumir o sentir dos professores.
Plataforma lança Manifesto/Abaixo-Assinado pela suspensão do modelo de avaliação imposto pelo Governo
"Perante a intransigência do ME em aplicar um modelo de avaliação que interfere negativamente no funcionamento das escolas, no desempenho dos professores, logo, nas aprendizagens dos alunos", a Plataforma Sindical lança a partir de agora um Manifesto que vai recolher, apenas numa semana, um número recorde de assinaturas. "Será, estamos certos, o maior abaixo-assinado de sempre na Educação", garantiu Mário Nogueira na conferência de imprensa (foto) realizada pela Plataforma, meia hora depois de ter terminado a reunião com os responsáveis políticos do ME, no dia11, em Lisboa. O Manifesto, com as assinaturas, será entregue no ME no próximo dia 22 de Dezembro (segunda-feira).
No breve texto que acompanha este Abaixo-Assinado, é reiterada a exigência da suspensão do modelo burocrático do ME, a negociação de uma solução transitória para este ano e a revisão do ECD, a partir de Janeiro de 2009, "no sentido de substituir o actual modelo de avaliação e eliminar a divisão da carreira docente nas categorias de "professor" e "professor titular".
Nesta reunião, que se pensava ser negocial, a Ministra da Educação, que esteve acompanhada dos dois secretários de Estado, "não aceitou um único dos ítens" da proposta de solução transitória de avaliação para o ano em curso, apresentada pela Plataforma. Os representantes dos educadores e professores, apesar da postura inflexível do Ministério, lançaram a proposta de abertura de um processo negocial de revisão do ECD, e sublinharam, pela voz de Mário Nogueira, que "é inesgotável a nossa vontade de negociar"."A luta nas escolas" e a rápida recolha de assinaturas de apoio ao Manifesto agora lançado pela Plataforma são tarefas fundamentais nestes dias que vivemos, como realçou o dirigente sindical./ JPO

Profissionalização dos Professores com habilitação própria pela Universidade Aberta

Último adeus a António José Costa Carvalho (SPN)
Homenagem ao anti-fascista, defensor das liberdades, sindicalista, professor e companheiro.
Reunião negocial no dia 15, "onde tudo estará em cima da mesa"
A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu (5/12/08) as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação aceitou negociar de forma aberta com os Sindicatos. Nesse sentido, está marcada para o próximo dia 15 (segunda-feira) uma reunião negocial entre a Plataforma e o Ministério, "onde tudo estará em cima da mesa, pela primeira vez", como sublinhou Mário Nogueira, intervindo na Vigília realizada à porta do ME, e em declarações à comunicação social. Recorde-se, entretanto, que está marcada para 19 de Janeiro de 2009, data do segundo aniversário da publicação do "ECD do ME", uma greve nacional dos educadores e professores. / JPO
Vigília: Plataforma disponível para negociar, mas o ME tem de assumir outra postura
Nas intervenções que abriram (esta quinta-feira) a Vigília dos Professores em frente ao Ministério da Educação (foto) pelos dirigentes dos Sindicatos da Plataforma, fica evidente a grande disponibilidade para negociar uma solução que os professores aceitem, que sirva os interesses das Escolas e que garanta que o sistema educativo não bloqueia. / LL
94 por cento! A maior greve de sempre dos professores portugueses!
"Queremos, desde já, dirigir uma saudação especial da Plataforma Sindical aos 132 000 educadores e professores que estiveram em greve neste 3 de Dezembro de 2008. Temos vincado orgulho em poder representar esta combativa classe profissional". São palavras de Mário Nogueira no arranque da conferência de imprensa que a Plataforma realizou ao fim do dia, numa unidade hoteleira da capital, para balanço da histórica acção de luta, que registou uma adesão de 94 por cento. "Tivemos mais docentes nesta greve do que na manifestação do passado dia 8 de Novembro", observou o secretário-geral da FENROF e porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, que sublinhou no diálogo com os jornalistas: "A disponibilidade dos Sindicatos para negociar é total, mas para negociar de forma séria. Se o ME não alterar a sua postura, os professores não abandonarão a sua luta. Esta quinta-feira já estaremos em vigília à porta do ME, na Av. 5 de Outubro"./ JPO
Vigília frente ao ME (Av. 5 de Outubro, em Lisboa)
No dia 4 (quinta-feira) a vigília arranca com os professores e educadores da área de Lisboa. O início desta vigília que se prolongará, ininterruptamente, até ao dia seguinte, está previsto para as 10 horas, com intervenções públicas dos dirigentes da Plataforma às 11h.
À tarde são esperados os professores do Centro. Pelas 17 horas haverá mais intervenções e são esperadas (e benvindas) algumas personalidades..
Durante a noite, que se espera quente, permanecerão dirigentes e activistas sindicais de todas as regiões do país, em vigília (para o efeito serão montadas duas tendas de dimensões consideráveis no local).
No dia 5 (sexta-feira) os resistentes serão substituídos pelos professores e educadores do Sul (mais alguns, certamente, de Lisboa, que "jogam em casa"). À tarde cabe a vez aos professores do Norte. Pelas 17 horas estão previstas mais intervenções públicas com o anúncio das acções de luta que irão decorrer na próxima semana. Às 22h dar-se-á o encerramento que contará com a presença de todos os dirigentes da Plataforma.
Não faltes. A presença de todos e de todas é fundamental. A luta continua!

Plataforma Sindical promove conferência de imprensa: hoje, às 18h30, em Lisboa
Em foco neste encontro com a comunicação social: o balanço da Greve e as perspectivas para o futuro, quer em relação à continuação da luta dos professores, quer à exigência de negociações sérias sobre o futuro modelo de avaliação do desempenho, num quadro de revisão do ECD.
Uma Greve histórica!
A luta dos professores portugueses conheceu no dia 3 de Dezembro de 2008 um momento particularmente expressivo, com uma greve que registou índices de adesão superiores a 90 por cento. Numerosas escolas estiveram encerradas. Há escolas que registaram pela primeira vez grandes apoios a esta forma de luta. Há outras que tiveram adesões a 100 por cento. Tivemos concelhos inteiros com todas as suas escolas encerradas. A meio da manhã, dirigentes da Plataforma Sindical, incluindo Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, confirmavam os números incontornáveis da adesão a esta greve, numa improvisada conferência de imprensa realizada à porta da EB 2.3 Marquesa de Alorna (foto), no Bairro Azul, em Lisboa, onde a greve mobilizou também a esmagadora maioria dos seus docentes (apenas estavam a leccionar 4 no conjunto do Agrupamento e um na escola-sede). Às 18h30, a Plataforma realizou uma conferência de imprensa./ JPO
Mais informação nas páginas electrónicas dos SPs:
http://www.spn.pt/ http://www.sprc.pt/ http://www.spgl.pt/ http://www.spzs.pt/ http://www.spm-ram.org/index.php http://www.spra.pt/
Prova de ingresso: Petição na AR

Greve nacional dos professores, marcada para esta quarta-feira, será uma das maiores de sempre!
Recorda-se que, a manter-se a intransigência do ME e do Governo, os professores levarão por diante outras acções que já se encontram previstas, como a vigília junto ao ME nos dias 4 e 5 de Dezembro e a realização de novas greves, por regiões, entre 9 e 12 de Dezembro (Nota de imprensa da Plataforma Sindical dos Professores, 2/12/2008).

Avaliação do Desempenho
O Governo tem procurado fazer passar a ideia de que os Sindicatos não querem negociar e não têm qualquer proposta para a avaliação do desempenho docente, o que é falso. Ficam aqui 13 perguntas e 13 respostas que ajudam a esclarecer as dúvidas.
Aos pais e encarregados de educação:
Porque estão os professores em luta?

Frio e chuva não diminuíram determinação dos educadores e professores do Sul
Em Évora, a manifestação decorreu em frente aos Paços do Concelho. Em Beja (foto), a acção, inicialmente convocada para o Largo de São João, acabou por decorrer no cine-teatro Pax Júlia devido ao mau tempo. Em Portalegre, os docentes reuniram-se na Praça da República, no centro da cidade. Também em Faro se ouviu o protesto dos professores e educadores e a certeza de um grande empenhamento para o êxito da greve de 3 de Dezembro. No Algarve e em Beja, as acções contaram com participação do secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que chamou a atenção dos docentes e da opinião pública para incapacidade política revelada pela ministra e pelos secretários de Estado face à situação que se está a viver nas escolas portuguesas. / JPO
Intransigência do ME impede resolução do problema que o opõe aos professores!
As organizações sindicais de professores, confrontadas com as declarações do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, proferidas no final de uma reunião partidária, de que os Sindicatos não estariam disponíveis para negociarem uma saída para o problema da avaliação de desempenho, deixam um oportuno esclarecimento a toda a sociedade.
"Aqueles que estão no terreno, que percebem o que está a acontecer às escolas, rejeitam categoricamente o modelo de avaliação do ME"
"Esta intransigência da senhora Ministra está a prejudicar as escolas. Não acredito que dum lado haja uma pessoa (que diz) que tem razão e do outro mais de 120 000 que dizem o contrário... Até os números falam por si", registou Mário Nogueira, que lembrou ainda, a intensa participação dos educadores e professores nas concentrações realizadas no Norte, Centro, Grande Lisboa e Vale do Tejo (envolvendo nestes três dias cerca de 70 mil docentes), que prosseguem hoje no Sul, e, por outro. Realçou, também, o número crescente, em todas as regiões, de escolas e agrupamentos de escola que já suspenderam a avaliação (neste momento são já mais de 370).
Ainda hoje, a Plataforma Sindical dos Professores emitirá um comunicado na sequência das reuniões que as organizações sindicais mantiveram ao longo do dia com os responsáveis do Ministério da Educação./ JPO

Protesto à porta do ME reafirma exigência de suspensão de um modelo sem futuro
Lisboa com 5000 docentes, Setúbal com 2500, Santarém com 2000 e Caldas da Rainha com cerca de 1000, reforçaram, de forma significativa, a corrente que de norte a sul, reeditou o 8 de Novembro agora em concentrações nas capitais de distrito e noutras cidades.

Mais de 55 000 professores nas ruas do Norte e do Centro só nos dois primeiros dias dos protestos
4000 professores nas ruas de Viseu (vídeo) Na cidade de Coimbra o protesto juntou cerca de 8 000 educadores e professores |
Grande concentração em Braga (foto) Em Bragança praticamente todos os docentes em serviço no distrito estiveram na concentração! |
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Os professores regressaram aos protestos de rua, concretizando, assim, uma decisão tomada na histórica manifestação nacional de 8 de Novembro. Milhares de docentes manifestaram-se, na terça-feira, em várias cidades do Norte do País (só no Porto, estiveram concentrados 10 000) e depois, na quarta-feira, na região Centro, em defesa da sua dignidade profissional e de uma escola pública de qualidade. Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF e porta-voz da Plataforma Sindical, reiterou, nas intervenções proferidas, primeiro, nas concentrações do Porto e Braga, e depois, de Viseu e Coimbra, que apenas a suspensão do processo de avaliação voltará a trazer tranquilidade às escolas / Revista de imprensa. |
FENPROF apela à participação de todos os docentes nas concentrações distritais marcadas para esta semana em todo o país
Os Sindicatos estão em condições de iniciar negociações com vista à aprovação de um novo modelo que, no futuro, substitua o actual. Mas reafirmam que, em relação ao que vigora, não há entendimento possível que não seja no sentido da sua suspensão imediata. Essa é a posição da FENPROF, que colhe consenso na Plataforma Sindical dos Professores, é a posição dos professores e educadores e é a posição de um número crescente de escolas.