Nacional
Às ameaças e chantagens do ME os professores responderão com a sua determinação e a sua luta. FENPROF reafirma a importância de uma grande Greve no próximo dia 19. Declarações de Mário Nogueira na conferência de imprensa de 6/01/2009

Há motivos redobrados para que as escolas mantenham a suspensão da avaliação

06 de janeiro, 2009

"Há motivos redobrados para que as escolas mantenham a suspensão da avaliação do desempenho", realçou Mário Nogueira na conferência de imprensa convocada pelo Secretariado Nacional da FENPROF.
"O Governo quer fazer depender a negociação de uma submissão dos Sindicatos. Nunca aceitaremos uma situação dessas", afirmou noutra passagem.
O dirigente sindical falava aos jornalistas na sede da Federação, em Lisboa, no dia 6 de Janeiro, criticando as deploráveis declarações do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, que, em entrevista, ameaçou, com a sujeição a processos disciplinares, inquéritos ou demissões, os professores que não aceitem submeter-se ao processo de avaliação que o ME impôs para este ano.
"Os professores nada têm a recear quanto a essas inqualificáveis ameaças. Não há nenhuma sanção disciplinar que lhes possa ser aplicada, nem a eles nem aos presidentes dos Conselhos Executivos", destacou o secretário-geral da FENPROF. Trata-se de "um delírio ou de uma invenção do senhor secretário de Estado", observou Mário Nogueira, que deixou um duplo apelo a todos os professores portugueses: "não entreguem os objectivos individuais", "participem em massa na greve nacional marcada para 19 de Janeiro, na passagem dos dois anos sobre a publicação do ECD do ME!" / JPO

Nota à comunicação social após a reunião entre a Plataforma Sindical e o ME, dia 5 de Janeiro de 2009

Greve de 19 de Janeiro cresce de importância com o processo de revisão do ECD

05 de janeiro, 2009

A luta dos Professores e Educadores obteve um significativo resultado ao obrigar o Ministério da Educação a abrir um inesperado processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), tal como vinham exigindo os docentes e as suas organizações sindicais. Para esse processo de revisão, as organizações sindicais e os professores têm objectivos bem definidos: rever a actual estrutura de carreira, de forma a eliminar a sua divisão em categorias, substituir o actual modelo de avaliação e abolir as quotas que condicionam a atribuição das menções mais elevadas, revogar a espúria prova de ingresso na profissão, aprovar horários de trabalho pedagogicamente adequados, recuperar o tempo de serviço perdido por imposição legal, rever condições de aposentação, entre outros que são sobejamente conhecidos... A revisão do ECD iniciar-se-á em 28 de Janeiro (ou seja, poucos dias depois da Greve) e prolongar-se-á até final do 2.º período lectivo.

Nota do Secretariado Nacional da FENPROF à comunicação social (3/01/2009)

Ameaças do ME não surpreendem: correspondem à sua postura antinegocial e antidemocrática

03 de janeiro, 2009

As ameaças aos professores que, em declarações a um jornal diário, um responsável do Ministério da Educação proferiu (3/01/2009), não surpreendem e permitem aos portugueses compreender melhor o que tem sido negociar com a actual equipa do ME, bem como as razões de um conflito que atingiu proporções muito relevantes.

Exigindo a suspensão da avaliação e a revisão positiva do ECD, eliminando a divisão da carreira docente nas categorias de "professor" e "professor titular".

Plataforma Sindical entregou no Ministério abaixo-assinado com 70 000 assinaturas

18 de dezembro, 2008

Depois da entrega deste documento (o maior abaixo-assinado até hoje promovido no sector da Educação) a luta dos docentes recomeça já nos primeiros dias de Janeiro com a preparação de duas acções muito importantes, que exigem o envolvimento de todos os educadores e professores do País: no dia 13, a Jornada Nacional de Reflexão e Luta, em torno da avaliação de desempenho, da revisão do ECD e, também, discutindo as formas de dar continuidade à sua luta pela dignificação e valorização da profissão docente; e no dia 19 uma Greve nacional, com a dimensão da realizada em 3 de Dezembro, determinante para o rumo das negociações com o ME. / JPO

Docentes vão continuar a defender a sua profissão e a Escola Pública, garante o Conselho Nacional da FENPROF. No decreto com a versão simplificada da avaliação "não há recuo do Governo", sublinhou Mário Nogueira em conferência de imprensa

Professores não mais aceitarão reuniões que só legitimem as soluções do Governo

17 de dezembro, 2008

"É imprescindível concretizar a suspensão dos procedimentos da avaliação do desempenho em vigor e fazer eco destas decisões, isolando o ME que teima em fazer de conta que está tudo a em marcha", destaca a síntese das conclusões do Conselho Nacional da FENPROF. O órgão máximo da Federação entre Congressos esteve reunido em Lisboa, nesta quarta-feira, 17 de Dezembro, sob a presidência de Mário David Soares. "Continuaremos a apoiar com determinação todas as iniciativas das escolas no sentido da suspensão deste modelo de avaliação", realçou Mário Nogueira na conferência de imprensa em que a FENPROF apresentou as conclusões do seu CN.

Com a simplificação do processo de avaliação estatuída pelo Decreto Regulamentar aprovado (17/12/08) em Conselho de Ministros nada muda! (nota do Secretariado Nacional da FENPROF desmonta ponto por ponto diploma do Governo)

Avaliação: ME reconhece que errou mas persiste no erro

16 de dezembro, 2008

Entrevista a Mário Nogueira: "A par de toda a luta dos professores, pode também ser desenvolvida uma forte acção jurídica contra este modelo, não sendo de excluir o recurso a providências cautelares já a partir de Janeiro"

"Três anos de encenação negocial desacreditaram o Ministério da Educação!"

14 de dezembro, 2008

Na véspera de mais uma reunião com o Ministério da Educação, o Secretário-Geral da FENPROF, em entrevista ao nosso site,  diz não ter grandes expectativas, pois três anos de encenação negocial desacreditaram o ME. Acrescenta, ainda, não saber se o modelo de avaliação do ME cabe numa folha A5, numa A4 ou precisa de um A3, mas que a intenção é a de fazer a folha às escolas, disso não duvida. Mário Nogueira lamenta que o ME continue a gastar dinheiros públicos para fazer propaganda e manipular a opinião pública. O dirigente sindical garante que a luta dos professores está forte e recomenda-se... / JPO?

Nota da Plataforma Sindical dos Professores de 12/12/2008

Avaliação do desempenho: ironia do ME procura disfarçar fragilidades

12 de dezembro, 2008

Nota do Secretariado Nacional da FENPROF, 10/12/2008

À intimidação, os professores respondem com firmeza

10 de dezembro, 2008

Os professores vão, uma vez mais, dar o rosto e mostrar neste dia 11, das formas que considerem mais adequadas a cada escola, que a razão continua do seu lado. Que continuam unidos e sem medo das ameaças, veladas ou não, que todos os dias lhes dirigem. Que querem ser avaliados sim, mas nunca por tão nefasto modelo. E os Sindicatos, na reunião com o ME, saberão assumir o sentir dos professores.

Na reunião do passado dia 11, "o ME não aceitou um único dos ítens" da proposta apresentada pelos Sindicatos

Plataforma lança Manifesto/Abaixo-Assinado pela suspensão do modelo de avaliação imposto pelo Governo

09 de dezembro, 2008

"Perante a intransigência do ME em aplicar um modelo de avaliação que interfere negativamente no funcionamento das escolas, no desempenho dos professores, logo, nas aprendizagens dos alunos", a Plataforma Sindical lança a partir de agora um Manifesto que vai recolher, apenas numa semana, um número recorde de assinaturas. "Será, estamos certos, o maior abaixo-assinado de sempre na Educação", garantiu Mário Nogueira na conferência de imprensa (foto) realizada pela Plataforma, meia hora depois de ter terminado  a reunião com os responsáveis políticos do ME, no dia11, em Lisboa. O Manifesto, com as assinaturas, será entregue no ME no próximo dia 22 de Dezembro (segunda-feira).
No breve texto que acompanha este Abaixo-Assinado, é reiterada a exigência da suspensão do modelo burocrático do ME, a negociação de uma solução transitória para este ano e a revisão do ECD, a partir de Janeiro de 2009, "no sentido de substituir o actual modelo de avaliação e eliminar a divisão da carreira docente nas categorias de "professor" e "professor titular".
Nesta reunião, que se pensava ser negocial, a Ministra da Educação, que esteve acompanhada dos dois secretários de Estado, "não aceitou um único dos ítens" da proposta de solução transitória de avaliação para o ano em curso, apresentada pela Plataforma. Os representantes dos educadores e professores, apesar da postura inflexível do Ministério,  lançaram a proposta de abertura de um processo negocial de revisão do ECD, e sublinharam, pela voz de Mário Nogueira, que "é inesgotável  a nossa vontade de negociar"."A luta nas escolas" e a rápida recolha de assinaturas de apoio ao Manifesto agora lançado pela Plataforma são tarefas fundamentais nestes dias que vivemos, como realçou o dirigente sindical./ JPO

Último adeus a António José Costa Carvalho (SPN)

07 de dezembro, 2008

Homenagem ao anti-fascista, defensor das liberdades, sindicalista, professor e companheiro.

Plataforma Sindical suspendeu greves regionais da próxima semana

Reunião negocial no dia 15, "onde tudo estará em cima da mesa"

05 de dezembro, 2008

A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu (5/12/08) as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação aceitou negociar de forma aberta com os Sindicatos. Nesse sentido, está marcada para o próximo dia 15 (segunda-feira) uma reunião negocial entre a Plataforma e o Ministério, "onde tudo estará em cima da mesa, pela primeira vez", como sublinhou Mário Nogueira, intervindo na Vigília realizada à porta do ME, e em declarações à comunicação social. Recorde-se, entretanto, que está marcada para 19 de Janeiro de 2009, data do segundo aniversário da publicação do "ECD do ME", uma greve nacional dos educadores e professores. / JPO

E o Ministério da Educação? Aceita suspender a avaliação e rever o ECD e o regime de horário de trabalho?

Vigília: Plataforma disponível para negociar, mas o ME tem de assumir outra postura

04 de dezembro, 2008

 Nas intervenções que abriram (esta quinta-feira) a Vigília dos Professores em frente ao Ministério da Educação (foto) pelos dirigentes dos Sindicatos da Plataforma, fica evidente a grande disponibilidade para negociar uma solução que os professores aceitem, que sirva os interesses das Escolas e que garanta que o sistema educativo não bloqueia. / LL

[ver imagens]

Balanço de uma greve histórica em conferência de imprensa da Plataforma Sindical, realizada ao fim do dia, em Lisboa

94 por cento! A maior greve de sempre dos professores portugueses!

03 de dezembro, 2008

"Queremos, desde já, dirigir uma saudação especial da Plataforma Sindical aos 132 000 educadores e professores que estiveram em greve neste 3 de Dezembro de 2008. Temos vincado orgulho em poder representar esta combativa classe profissional". São palavras de Mário Nogueira no arranque da conferência de imprensa que a Plataforma realizou ao fim do dia, numa unidade hoteleira da capital, para balanço da histórica acção de luta, que registou uma adesão de 94 por cento. "Tivemos mais docentes nesta greve do que na manifestação do passado dia 8 de Novembro", observou o secretário-geral da FENROF e porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, que sublinhou no diálogo com os jornalistas: "A disponibilidade dos Sindicatos para negociar é total, mas para negociar de forma séria. Se o ME não alterar a sua postura, os professores não abandonarão a sua luta. Esta quinta-feira já estaremos em vigília à porta do ME, na Av. 5 de Outubro"./ JPO

4 e 5 de Dezembro, com início às 10 horas do dia 4 (esta quinta-feira)

Vigília frente ao ME (Av. 5 de Outubro, em Lisboa)

03 de dezembro, 2008

No dia 4 (quinta-feira) a vigília arranca com os professores e educadores da área de Lisboa. O início desta vigília que se prolongará, ininterruptamente, até ao dia seguinte, está previsto para as 10 horas, com intervenções públicas dos dirigentes da Plataforma às 11h.
À tarde são esperados os professores do Centro. Pelas 17 horas haverá mais intervenções  e são esperadas (e benvindas) algumas personalidades..
Durante a noite, que se espera quente, permanecerão dirigentes e activistas sindicais de todas as regiões do país, em vigília (para o efeito serão montadas duas tendas de dimensões consideráveis no local).
No dia 5 (sexta-feira) os resistentes serão substituídos pelos professores e educadores do Sul (mais alguns, certamente, de Lisboa, que "jogam em casa"). À tarde cabe a vez aos professores do Norte. Pelas 17 horas estão previstas mais intervenções públicas com o anúncio das acções de luta que irão decorrer na próxima semana. Às 22h dar-se-á o encerramento que contará com a presença de todos os dirigentes da Plataforma.

Não faltes. A presença de todos e de todas é fundamental. A luta continua!

Plataforma Sindical promove conferência de imprensa: hoje, às 18h30, em Lisboa

03 de dezembro, 2008

Em foco neste encontro com a comunicação social: o balanço da Greve e as perspectivas para o futuro, quer em relação à continuação da luta dos professores, quer à exigência de negociações sérias sobre o futuro modelo de avaliação do desempenho, num quadro de revisão do ECD.

Mais de 90 por cento dos professores estiveram em greve, naquela que é já considerada a afirmação de luta mais poderosa na história da classe docente em Portugal!

Uma Greve histórica!

02 de dezembro, 2008

A luta dos professores portugueses conheceu no dia 3 de Dezembro de 2008 um momento particularmente expressivo, com uma greve que registou  índices de adesão superiores a 90 por cento. Numerosas escolas estiveram encerradas. Há escolas que registaram pela primeira vez grandes apoios a esta forma de luta. Há outras que tiveram adesões a 100 por cento. Tivemos concelhos inteiros com todas as suas escolas encerradas.  A meio da manhã, dirigentes da Plataforma Sindical, incluindo Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, confirmavam os números incontornáveis da adesão a esta greve, numa improvisada conferência de imprensa realizada à porta da EB 2.3 Marquesa de Alorna (foto), no Bairro Azul, em Lisboa, onde a greve mobilizou também a esmagadora maioria dos seus docentes (apenas estavam a leccionar 4 no conjunto do Agrupamento e um na escola-sede). Às 18h30, a Plataforma realizou uma conferência de imprensa./ JPO

Mais informação nas páginas electrónicas dos SPs:       
http://www.spn.pt/        http://www.sprc.pt/        http://www.spgl.pt/      http://www.spzs.pt/     http://www.spm-ram.org/index.php       http://www.spra.pt/

Quinta-feira, 4 de Dezembro, 15h00, em S. Bento

Prova de ingresso: Petição na AR

02 de dezembro, 2008