Professores unidos jamais serão vencidos!
Por um dia, a luta firme e corajosa dos professores – tema central da atualidade nacional – saíu das escolas e foi para a rua, numa gigantesca afirmação de resistência e indignação. Largos milhares desceram a Avenida e garantiram: a luta segue dentro de horas com uma grande greve já nesta segunda-feira, dia 17. / JPO

Professores firmes na luta
De forma responsável, os Sindicatos continuam a apostar no diálogo e na negociação. O desejável, explicou Mário Nogueira ao fim da tarde (13/06/2013/ foto Paulo Machado), “é que os problemas sejam resolvidos, mas se não houver resposta do MEC as organizações aqui presentes decidiram continuar as greves às avaliações nos dias 18, 19, 20 e 21 da próxima semana”. Até lá, a determinação dos professores será reafirmada amanhã com o quinto dia de greve, com a grande manifestação em Lisboa no sábado (concentração no Marquês de Pombal, às 15h00) e depois com a greve nacional no dia 17, segunda-feira. Esta sexta-feira, dia 14, os sindicatos vão pedir a reabertura das negociações sobre mobilidade geográfica e mobilidade especial, através do exercício do direito à negociação suplementar. / JPO
Vídeo: declarações de Mário Nogueira à comunicação social (13/06/2013)

REFORÇAR A LUTA!
A UMA CONVOCATÓRIA GERAL OS PROFESSORES
RESPONDEM COM GREVE TOTAL!
Pelo facto de não terem sido decretados serviços mínimos
não há qualquer restrição à adesão à Greve.
OS PROFESSORES PODEM, DEVEM FAZER GREVE… É UM IMPERATIVO PARA AS SUAS JUSTAS EXIGÊNCIAS

Greve é a única resposta à convocação geral dos professores
“Temos um governo que gostava de viver num país sem leis”, sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa realizada ao fim da tarde, em Lisboa, num intervalo da reunião dos Sindicatos da FENPROF. Este encontro com a comunicação social teve dois objetivos centrais: fazer o balanço de três dias de greve ao serviço de avaliações e manifestar a posição da FENPROF face à “tentativa absolutamente inaceitável de pressionar os professores”, nesta fase da sua luta firme e determinada. / JPO e LL Atualizado às 23h00, 12/06/2013
Vídeo da conferência de imprensa da FENPROF
com declarações do Secretário Geral, Mário Nogueira

Não há serviços mínimos a cumprir no dia 17!
“NÃO SE ESTÁ PERANTE A VIOLAÇÃO DE UMA NECESSIDADE SOCIAL IMPRETERÍVEL” (in, Decisão do Acórdão, do Colégio Arbitral)
Num dia em que a greve dos professores ao serviço de avaliações voltou a ter uma extraordinária expressão (cerca de 98% das reuniões não se realizaram), foi conhecida a decisão do Colégio Arbitral que refere que “pese embora coincidente com o 1.º dia de exames finais nacionais do ensino secundário, não afeta de modo grave e irremediável o direito ao ensino na sua vertente de realização dos exames finais nacionais, não se estando por isso perante a violação de uma necessidade social impreterível”. Por essa razão foi decido, pelo Colégio Arbitral, “não fixar serviços mínimos para a greve agendada para 17 de junho de 2013”.
Mário Nogueira sobre a decisão do MEC de recorrer da decisão do Colégio Arbitral (RTP NFORMAÇÃO – 11.06.2013 - 24H00)
"O Ministro da Educação vai recorrer da decisão do Colégio Arbitral que não decretou serviços mínimos para a greve dos professores da próxima segunda-feira. Entrevista a Mário Nogueira, Sec. Geral da FENPROF"

11/06: greve às avaliações mantém adesão quase total
A FENPROF está em condições de garantir que a greve às avaliações, no seu primeiro dia (7 de junho) atingiu os 97,5% de reuniões não realizadas. Pelos dados já recolhidos ao longo da manhã, a FENPROF está em condições de afirmar que o nível de adesão se mantém, podendo mesmo ter aumentado ligeiramente.

Greve ao serviço de avaliações adiou quase todas as reuniões previstas
PRIMEIRO DIA DE GREVE FOI FORTÍSSIMO E DEVERÁ OBRIGAR GOVERNO E MAIORIA A OUVIREM REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES
O primeiro dia da greve dos professores ao serviço de avaliações foi um êxito e demonstra com enorme clareza que os professores estão contra as atuais políticas educativas e as medidas que o governo e maioria parlamentar pretendem impor também na Educação. Em nota divulgada pelo seu Secretariado Nacional, a FENPROF exorta os professores a manterem este nível elevadíssimo de adesão à luta nos dias que agora se seguem (11, 12, 13 e 14), pois só através de uma forte luta, como a que hoje se iniciou, será possível obrigar o governo e a maioria parlamentar que o apoia a alterarem as medidas que pretendem impor.
ALGUNS DADOS DA ADESÃO AO PRIMEIRO DIA DE GREVE AO SERVIÇO DE AVALIAÇÕES
Aprovação de proposta de lei pelo Governo desrespeita procedimentos negociais e abre nova frente de luta
É a Assembleia da República o órgão de soberania competente para aprovar a lei que, eventualmente, aumenta o horário de trabalho na Administração Pública para as 40 horas ou introduz as novas regras sobre mobilidade especial. Por essa razão, ainda que o governo tenha aprovado a proposta de Lei que apresentará à Assembleia da República, até esta se encontrar aprovada em definitivo há um tempo muito importante de ação e de luta que deverá ser devidamente aproveitado pelos professores com o objetivo de fazer valer as suas razões relativamente à aprovação de medidas extremamente gravosas para os trabalhadores da Administração Pública e com impacto muito negativo para a vida das escolas e o desempenho profissional dos docentes.
Entrevista de Nuno Crato à revista brasileira "Veja"

Entrevista do ministro da Educação foi uma “tentativa de manipulação da opinião pública contra os professores”
O Secretário-Geral da FENPROF, numa reacção a uma entrevista de Nuno Crato à TVI24, considera que a requisição civil de professores é “uma ilegalidade”, insistindo que “não é permitida por lei”. “É uma impossibilidade legal e penso que o ministro Nuno Crato não está acima da lei”, acrescenta Mário Nogueira em declarações à Antena 1. Para Mário Nogueira a entrevista do ministro da Educação foi uma “tentativa de manipulação da opinião pública contra os professores” que trouxe “mais achas para a fogueira” na luta dos docentes.

Campanha reafirma direito à água e combate à privatização

FENPROF conclui circuito nacional da campanha em defesa da escola pública e reuniu no MEC
Esta quinta-feira, dia 6 de junho, é um dia muito importante para os Professores, a Educação e a Escola Pública, tendo em conta, por um lado, a realização de uma reunião no MEC sobre a eventual aplicação da mobilidade especial aos professores e, por outro, o encerramento da Campanha Nacional em defesa da Escola Pública.
Secretário Geral da FENPROF comenta declarações do Ministro da Educação

MEC continua a agir contra os professores em desrespeito das leis
- MEC BATE RECORD DE CONDENAÇÕES: 200 SENTENÇAS OBRIGAM A PAGAR COMPENSAÇÃO POR CADUCIDADE
- TRIBUNAL CONSTITUCIONAL REITERA ACÓRDÃO QUE MANDA PAGAR PELO ÍNDICE 272 A DOCENTES IMPEDIDOS DE SAIR DO 245

A luta dos professores aposentados é a de todos os professores e demais trabalhadores!
Professores aposentados recusam pagar incumprimento dos governos, denunciam as suas mentiras e estão contra a destruição dos sistemas de segurança social públicos

Mais organizações internacionais apoiam luta dos professores portugueses
Aumenta o número de apoios de organizações e a pressão internacional sobre o governo português para que recue na sua pretensão de tomar medidas que levarão a uma cada vez maior precariedade de emprego, ao desemprego e à mobilidade especial de milhares de professores e educadores, ao aumento do horário de trabalho e à redução dos seus vencimentos.

A forma como o ano letivo terminará será sempre responsabilidade do governo
O governo tem de abandonar propostas gravíssimas para o futuro das escolas e dos seus profissionais
O governo parece ter finalmente acordado para os problemas que está a agravar na Educação, revelando preocupação com as lutas que os professores irão desenvolver, mas sem assumir compromissos claros em relação ao que está disposto a fazer para que se resolvam os problemas que levaram à convocação dessas lutas num quadro de grande unidade e convergência entre as organizações sindicais de docentes.

Greve Geral no dia 27 de junho
O Conselho Nacional da CGTP-IN, reunido extraordinariamente no dia 31 de maio (sexta-feira), decidiu convocar uma Greve Geral para o dia 27 de junho de 2013, para que todos os trabalhadores do setor privado, da administração pública e empresarial do Estado afirmem, em uníssono, que BASTA DE EXPLORAÇÃO E EMPOBRECIMENTO! GOVERNO RUA! Por uma mudança de política, por uma mudança de Governo, por eleições antecipadas, por um Portugal com futuro.