
Greve ao serviço da "Cambridge"
CONDIÇÕES RECONHECIDAS AOS DOCENTES QUE PARTICIPEM NESTE PROCESSO SERÃO APRESENTADAS COMO PROPOSTA, AO MEC, PARA TODOS OS PROFESSORES COM TAREFAS SEMELHANTES
Foi adiado para a próxima semana o início dos testes de oralidade no âmbito do processo “Cambridge”, mas o pré-aviso de greve apresentado pelas sete organizações sindicais que integram a Plataforma Sindical de Professores permite que, a partir de amanhã, os professores que pretendam entrem em greve, não participando em qualquer serviço relacionado com esta prova.
Pré-Aviso de Greve: 7 de abril a 6 de maio
Plataforma Sindical dos Professores obtém garantias que, efetivamente, têm importância para os professores
SÃO PRIMEIROS PASSOS NO SENTIDO DA RESOLUÇÃO DEFINITIVA DESTES DOIS PROBLEMAS

Acumularam-se mais problemas e iniquidades...
Não é pela maior ou menor dificuldade na resposta a este tipo de provas que se verificam as condições para o exercício da docência. Esta é uma posição que a FENPROF, fundamentadamente, mantém e que outros pareceres e instituições têm vindo a corroborar, deixando o MEC isolado na defesa de uma prova sem sentido.
Municipalização: professores discordam, mas foram afastados da decisão
FENPROF CONTACTA AUTARCAS PRESENTES NO CONGRESSO DA ANMP E DIVULGA POSIÇÃO SOBRE O PROCESSO IMPOSTO PELO GOVERNO
O governo divulgou hoje a lista dos municípios com quem poderá assinar o designado contrato interadministrativo de delegação de competências em matéria de Educação, caso as respetivas Assembleias Municipais assim o aprovem. Traço comum em todos eles: os professores, como a generalidade da comunidade escolar, foram afastados da decisão e só por iniciativa da FENPROF e dos seus Sindicatos muitos tomaram conhecimento sobre o que estava em curso. Este afastamento dos professores da vida das escolas é, precisamente, uma das críticas principais que a FENPROF tem vindo a colocar.

Quanto gasta o país com as exéquias de uma “PACC” que apenas serve para satisfazer a obstinação de um ministro?
Quisessem Nuno Crato e a sua equipa assegurar a qualidade do desempenho dos docentes, teriam de seguir outro caminho: garantir uma formação inicial, contínua e especializada de elevado nível. No entanto, sendo este o caminho certo, é também o mais exigente. Ora, esta não é a opção política do MEC; nem a sua equipa está à altura de tal exigência.
- Vídeo: declarações de Mário Nogueira à porta da Escola Martim de Freitas, em Coimbra (25/03/2015)
- Sindicatos da FENPROF convocaram greve para os dias 25, 26 e 27 de março
- Aos colegas que o MEC insiste em submeter à PACC
- Aos colegas dos quadros
- PACC suspensa por citação
- Pré-Aviso de Greve
- Palataforma de Sindicatos em conferência de imprensa
PACC suspensa por citação
O MEC foi citado pelo TAF de Ponta Delgada, a propósito da PACC, na sequência da providência cautelar ali apresentada pelo SPRA/FENPROF. Terá agora de apresentar resolução fundamentada, alegando interesse público em relação a esta prova que, manifestamente, é desprovida de qualquer interesse sério para a Escola Pública e para a profissão docente.

Sindicatos da FENPROF convocaram greve para os dias 25, 26 e 27 de março
Esta luta prossegue, necessariamente, neste mês de março em que o MEC volta a querer forçar professores e escolas a envolverem-se em mais um episódio da PACC, e isto não obstante encontrar-se profundamente isolado nesta matéria, a qual se encontra, inclusivamente, em apreciação pelo Tribunal Constitucional.
Aos colegas dos Quadros:
A PACC confirmaria a tua adequação enquanto docente e a qualidade do teu trabalho? E se um dia se aplicar a ti?
Nos próximos dias 25, 26 e 27, o MEC quer, de novo, submeter mais de 1600 professores e educadores profissionalizados à PACC.
Isolado mas obstinado, mesmo quando se aguarda um pronunciamento do Tribunal Constitucional sobre esta matéria, volta a pretender que professores vigiem professores numa prova que, alegadamente, asseguraria “sem margem para dúvidas, todos os requisitos para o exercício da profissão docente” (Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de janeiro).
FENPROF está a reunir com direções partidárias
Após diversas iniciativas que serão realizadas ao longo do ano, a FENPROF pretende, já no período de campanha eleitoral, reunir de novo com as forças partidárias, nesse momento já para conhecer as suas propostas e os compromisso que assumem em relação ao futuro no sentido de promoverem a valorização da Profissão de Professor e a defesa da Escola Pública.
Pedido de esclarecimento de dúvidas relativamente aos concursos de professores...
...cujo prazo de candidaturas se iniciou no dia 9 de março
Plataforma Sindical dos Professores reforça importância da greve à PACC
Em conferência de imprensa (foto JPO) realizada em Lisboa (18/03/2015), a Plataforma Sindical dos Professores, que reúne sete organizações, destacou o Pré-Aviso de Greve ao serviço de vigilância e outro que, nos dias 25, 26 e 27 de março, seja marcado e se relacione com a PACC. A Plataforma divulgou também outra importante tomada de posição conjunta: a apresentação, na próxima segunda-feira, dia 23, de pré-aviso de greve a todo o serviço relacionado o chamado “exame da Cambridge”, para o período compreendido entre 7 de abril e 6 de maio de 2015. / JPO
"Plataforma sindical apela aos professores do quadro para recusarem vigiar prova" /Lusa, 18/03/2015

MEC insiste em colocar professores das escolas públicas ao serviço de interesses privados...
...mas são cada vez mais os que recusam esse “frete”
Mais alguns milhares de alunos ficaram sem aulas de Inglês porque muitos professores desta disciplina foram retirados das escolas, nos distritos de Braga, Porto, Guarda, Lisboa e Beja, para frequentarem a formação promovida pela empresa estrangeira Cambridge.
O IAVE divulgou uma nota a propósito da denúncia e das dúvidas que a FENPROF tem vindo a colocar a este processo. A Federação esclarece.
Dívidas à Segurança Social aumentaram 3.957 milhões de euros
PASSOS COELHO E MOTA SOARES INCENTIVAM O INCUMPRIMENTO

Acerca da vinculação de professores contratados e da "norma-travão" imposta pelo MEC
Como é público, a FENPROF discorda profundamente das regras de concursos e colocações impostas pelo MEC, designadamente as consagradas no Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio. Quem acompanhou o processo “negocial” que culminou na publicação daquele diploma, sabe que um dos motivos fortes de tal discordância foi e é, precisamente, a solução (?) forçada unilateralmente pelo MEC para responder à obrigação de transpor para o quadro legislativo nacional a Diretiva 1999/70/CE, de 28 de junho, aplicando-a aos docentes contratados.