SOBE
A luta (que) continua!
Em 16 de maio os investigadores realizaram a sua maior manifestação de sempre. Em 11 de fevereiro, os educadores e os professores tinham realizado a sua maior manifestação de sempre. Para quem pensava que a prolongada duração da luta acabaria com ela teve a resposta na greve e manifestações de 6-6-23, na adesão às greves de final de ano, com particular expressão nas provas de aferição do 1.º Ciclo. Essa expressão só não foi semelhante nas greves a avaliações finais e exames porque foram decretados serviços mínimos iguais ao serviço todo e, em alguns casos, até ampliando os limites legais. Também os investigadores voltaram à rua em 28 de junho. À falta de respostas do ME e do MCTES os docentes e os investigadores responderão com a continuação da luta no próximo ano letivo.
DESCE
O intolerável silêncio de João Costa e Elvira Fortunato
Às propostas de protocolo negocial para a legislatura, faseamento para a recuperação do tempo de serviço ainda congelado, acordo negocial sobre carreiras em 6-6-23 ou Carta Aberta enviada pelos sindicatos na semana em que se iniciavam as greves a avaliações e exames, João Costa respondeu com silêncio. Apesar de ter aceitado um protocolo negocial com agenda até final de 2024, no qual constam problemas a resolver até final do primeiro semestre de 2023, nem uma das questões foi resolvida e à insistência da FENPROF na abertura dos indispensáveis processos negociais, Elvira Fortunato respondeu com silêncio. É intolerável o silêncio dos governantes, fere as elementares normas de relacionamento institucional democrático e fragiliza a confiança de docentes e investigadores nos ministros das respetivas áreas de governação.
