FENPROF já exigiu reunião ao Ministério da Educação
Alegadamente, para esclarecer as escolas sobre como proceder na sequência da opção feita por cada docente, foram divulgadas, pela DGAE/ME, “Perguntas Frequentes” que, contudo, em relação a alguns aspetos, pervertem ou desrespeitam a lei, lançando a confusão, e, em todos os casos, perseguindo um objetivo: eliminar ainda mais tempo cumprido pelos professores, para além dos 6,5 anos que o governo impôs através de duas modalidades estabelecidas pelos Decretos-lei n.º 36/2019 e 65/2019.
Face a esta situação a FENPROF já exigiu esclarecimentos junto do Ministério da Educação e pediu uma reunião com caráter de urgência à Secretária de Estado Adjunta e da Educação.

Não há outra solução que não seja continuar a luta
Com a publicação dos dois decretos-lei que roubam mais de seis anos e meio do tempo de serviço dos professores congelado no período da troika, os professores atingiram a primeira etapa de uma contagem do tempo de serviço que terá de ser integral.
Os decretos do roubo são o DL 36/2019 (com efeitos exclusivos aplicados aos docentes) e o DL 65/2019 (que se aplica às restantes carreiras especiais, sendo que também os docentes podem optar por que se lhes aplique).
"António Costa vai reduzir a carreira dos professores em um terço, como fizeram José Sócrates e Lurdes Rodrigues"
Em Évora, o Secretário Geral da FENPROF descreveu o impacto que o roubo dos 9 anos, 4 meses e 2 dias vai ter na carreira dos professores: "ao roubar 6,5 anos de tempo de serviço, António Costa coloca a carreira dos professores ao mesmo nível que a colocaram José Sócrates e Lurdes Rodrigues".
Mário Nogueira comentou, também, as mais recentes informações da DGAE sobre a opção entre as duas modalidades de roubo de tempo de serviço aos professores (o DL 36/2019 ou o DL 65/2019) e esclareceu os professores sobre os procedimentos a adotar.
Professores denunciam ataques à sua profissão e rejeitam mentiras postas a circular
Duas centenas de professores, dirigentes e delegados sindicais participaram esta quarta-feira, em Lisboa, no terceiro dos cinco "Comícios da Indignação" promovidos pelas organizações sindicais de docentes.
No Largo de Camões, Mário Nogueira disse aos jornalistas que os professores estão indignados não só pelo roubo do tempo de serviço cumprido, mas também pelo ataque de que tem sido alvo toda a classe profissional nas últimas semanas. O Secretário Geral da FENPROF voltou a apelar aos professores para não se precipitarem no momento da opção entre as duas modalidades de roubo de tempo de serviço: o DL 36/2019 ou o DL 65/2019.
FENPROF apela, em Faro: "Em defesa da profissão, vamos levar a luta até ao voto!"
No Comício da Indignação, em Faro, o Secretário Geral da FENPROF apelou aos professores para levarem a luta até ao voto, em defesa da profissão docente: "Levar a luta até ao voto, desta vez, passa também por levarem o crachá [dos 9 anos, 4 meses e 2 dias] ou a t-shirt quando forem votar", explicita Mário Nogueira.
Sobre a opção dos professores entre as duas modalidades de roubo de tempo de serviço: DL 36/2019 ou DL 65/2019
O Secretário Geral da FENPROF explica como deverão proceder os professores relativamente à opção entre as duas modalidades de roubo de tempo de serviço: o DL 36/2019 ou o DL 65/2019.
Mário Nogueira apela à calma e ponderação para que os professores não acabem por aceitar, tacitamente, o roubo de 6,5 anos de tempo de serviço cumprido.
"Comícios da Indignação" começaram no Porto
Comício da Indignação - Porto - 20.05.2019 (Reportagem RTP)
No dia em que foi publicada a segunda modalidade de roubo aos professores e em que foi notícia mais uma ingerência do FMI em relação às carreiras profissionais, tiveram início, no Porto, os "Comícios da Indignação". Na Praça D. João I, centenas de professores reuniram-se para reafirmar que não desistirão de lutar pela devolução do que é seu.

Hostilidade Aos Professores
«A hostilidade aos professores é evidente em muitos sectores da sociedade portuguesa. Manifestou-se mais uma vez no último conflito gerado pelas votações dos partidos na Assembleia atribuindo aos professores a contagem integral do tempo de serviço. Antes, durante e depois deste processo, a vaga de hostilidade aos professores atingiu níveis elevados, com a comunicação social a escavar fundo a ferida, com sondagens orientadas e uma miríade de artigos de opinião e editoriais».
Leia aqui a opinião de Pacheco Pereira na edição do Público de 18 de maio [ou neste link só para assinantes]
Professores iniciam "Comícios da Indignação"
Este primeiro dia dos Comícios da Indignação coincide com a publicação em Diário da República da segunda modalidade de roubo de tempo de serviço aos professores e será, ainda, oportunidade para reagir a mais uma tentativa de ingerência do FMI que pretende a revisão das carreiras dos trabalhadores da Função Pública, desde logo as dos professores.
O Secretário-Geral da FENPROF estará presente em todos os comícios (Porto, Faro, Lisboa, Évora e Coimbra).

FENPROF exorta docentes e investigadores a participarem nas eleições para o Parlamento Europeu
Em 26 de maio realizam-se as eleições para o Parlamento Europeu. A FENPROF apela aos professores, educadores e investigadores que participem nas eleições, tendo, assim, voz ativa na definição da representação nacional.
Estas eleições são, muitas vezes, desvalorizadas, com reflexos numa elevada abstenção. É um erro, pois, da composição do Parlamento Europeu, resultam consequências importantes para as nações e os povos.

A luta dos Professores vai continuar!
Comícios da Indignação destacarão exigências de recuperação integral do tempo de serviço e regime específico de aposentação
Será uma semana de Campanha pela Dignidade Profissional Docente, durante a qual serão realizados 5 Comícios da Indignação: Porto, Faro, Lisboa, Évora e Coimbra. Com estes comícios, pretende-se deixar claro que os docentes não desistiram da sua luta e irão mantê-la até ao último dia da atual legislatura, não se inibindo de intervir durante os períodos de campanha eleitoral, retomando-a logo que se inicie a próxima legislatura, apresentando as suas reivindicações junto do governo que sair das eleições de 6 de outubro.
As organizações sindicais de docentes reiteram que esta luta é fundamental não apenas para a dignificação da profissão docente, mas também para o futuro da Escola Pública e a concretização do direito constitucional a uma educação de qualidade. Ou seja, a luta dos Professores e dos Educadores é uma luta por um futuro melhor para o País.

FENPROF pede intervenção da CADA
A FENPROF solicitou à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos a emissão de um parecer no sentido de determinar a imperatividade de o Ministério da Educação divulgar todos os dados nas Listas Provisórias de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso aos 5.º e 7.º escalões que determinaram a ordenação dos docentes candidatos.
Sobre o prosseguimento da luta dos professores
Os professores e educadores continuarão a lutar pela valorização da sua profissão, contra o desrespeito, a desconsideração e o desprezo que, nas últimas duas semanas, alguns deixaram de conseguir esconder.
Em conferência de imprensa, as organizações sindicais de docentes apresentaram as formas de luta que vão promover. Já na próxima semana, vão realizar-se os comícios da indignação dos professores: a 20 de maio no Porto, em Faro no dia 21, em Lisboa no dia 22, em Évora a 23 de maio e em Coimbra no dia 24, sempre às 17h30.
Confira aqui as datas e os locais dos Comícios da Indignação dos Professores
Leia aqui a declaração das organizações sindicais de docentes

Conferência de imprensa das organizações sindicais de docentes às 18:30 horas
Assista à Conferência de Imprensa das organizações sindicais de docentes sobre o prosseguimento da luta dos professores, hoje, a partir das 18:30 horas, em direto na página do Facebook da FENPROF.

O governo não deu resposta aos principais problemas. Para os resolver, compete aos professores não abrandar a luta
Na terceira parte da entrevista ao Jornal da FENPROF, Mário Nogueira analisa o mandato de Tiago Brandão Rodrigues e da atual equipa ministerial que considera ter pouco peso político no governo: «no momento de maior conflito com os professores o governo fê-lo desaparecer».
Quanto ao futuro, o Secretário Geral da FENPROF afirma que este «será determinado pelas dinâmicas reivindicativas e de luta que os professores forem capazes de desenvolver. Não acredito que seja possível alterar alguma coisa ainda com o atual governo, daí que seja muito importante obter compromissos credíveis dos partidos que concorrem às eleições e pugnar, depois, pela sua concretização».

Em nome da dignidade e em defesa da profissão, a luta dos professores vai continuar!
A FENPROF saúda todos os professores e educadores que nunca desistiram da luta e que, apesar da sua longa duração e complexidade, estão disponíveis para a continuar, pois sabem que a razão está do seu lado.
Ninguém roubará a dignidade aos professores... nem o tempo de serviço!
DIGNIDADE
(de Paulo Ilharco)
Meu Abril é o ano inteiro!
Minha voz a Liberdade!
Roube a corja o meu tinteiro,
Mas jamais a Dignidade!!!
"Os professores não vão ser vencidos!"
No final da votação na Assembleia da República, o Secretário-geral da FENPROF declarou que os professores não vão deixar de lutar pela recuperação integral do tempo de serviço cumprido pelos professores. Os sindicatos vão reunir na próxima quarta-feira e anunciar futuras formas de luta.

Aposentação e Pré-Reforma: depois da ação de 8 de maio, agora agir nas escolas
Depois da ação, na qual para além da exigência do direito à pré-reforma dos docentes, se reafirmou a exigência da criação de um regime específico de aposentação, é hora de continuarmos a agir, entregando às direções das escolas não agrupadas/agrupamentos de escolas um requerimento que vise iniciar o processo e permita a negociação prevista na lei.
Para tal, a FENPROF disponibiliza uma minuta de requerimento, que basta imprimir e acabar de preencher ou adaptar e imprimir.

Governo Português contra tudo e todos
A UTAO afirma que a recuperação integral do tempo de serviço não impediria o cumprimento das regras orçamentais. Será que sobram dúvidas sobre a manipulação que tem vindo a ser feita pelo governo para virar a opinião pública nacional contra os professores? uma manipulação assente na falta de rigor e na mentira?
O Ministério de Mário Centeno atirou-se à UTAO, que acusou de fazer um cálculo totalmente arbitrário. Isso confirma que, para este governo, quem não está consigo está contra si, o que é um princípio muito questionável em democracia.
Professores iniciaram entrega de requerimentos para negociação da pré-reforma
Os professores exigem que, enquanto não for aprovado um regime específico de aposentação para a profissão docente, lhes seja aplicado o regime de pré-reforma, reclamando, desde já, esclarecimentos sobre a forma de o requerer, a negociação e alguns aspetos da própria vigência do decreto-lei em causa. Aos que, até ao momento, pediram informações não foi dada qualquer resposta, e, por isso, dezenas de professores, com 55 anos ou mais, estiveram esta quarta-feira nas delegações regionais da DGEstE de todo o país para exigir esclarecimentos e entregarem um requerimento para aplicação da pré-reforma.
O Secretário Geral da FENPROF participou na iniciativa em Lisboa, frente às instalações da DGEstE, na Praça de Alvalade.
Carta Aberta das organizações sindicais de docentes
Leia aqui a Carta Aberta enviada pelas organizações sindicais de docentes às direções dos partidos com representação parlamentar que apresentaram propostas visando a contagem integral do tempo de serviço cumprido pelos professores
Reação da FENPROF à entrevista do Primeiro Ministro
O Secretário Geral da FENPROF reagiu, esta manhã, à entrevista do primeiro ministro a um canal de televisão, nesta segunda-feira, e às decisões dos partidos, tendo em conta a situação política e os desenvolvimentos mais recentes relacionados com a contagem do tempo de serviço dos professores.

FENPROF reage a entrevista de António Costa
Conferência de Imprensa do Secretário Geral da FENPROF
11:30 horas, na sede do SPRC, na Praça da República, em Coimbra
A FENPROF irá reagir à entrevista desta segunda-feira do Primeiro Ministro e pronunciar-se sobre os mais recentes desenvolvimentos em torno da apreciação parlamentar do DL 36/2019, em Conferência de Imprensa, às 11:30 horas na sede do SPRC, na Praça da República, em Coimbra.