No próximo sábado realiza-se uma grande e decisiva jornada de luta em defesa da Escola Pública, a qual, para além de contar com dezenas de milhar de cidadãos, poderá, certamente, ser oportunidade para "aquela" fotografia! O que sugerimos é que, ao fim do dia, nos envie para fenprofinfo.com@gmail.com "aquela" fotografia (da sua autoria) captada no decorrer da Marcha. O Departamento de Informação da FENPROF selecionará as melhores para publicação na página eletrónica da FENPROF. A vencedora será publicada na próxima edição do JF.

18 de Junho: Marcha será grande em dimensão e significado

Perguntar-se-á por que razão, numa sociedade democrática, com uma Constituição que consagra a Escola Pública como prevalecente, de oferta universal, garantindo-a a todos os cidadãos, é necessário manifestarmo-nos em sua defesa. Na verdade, parece que bastaria à Escola Pública cumprir a sua missão para que tal se tornasse desnecessário.

O movimento que exige que o Estado pague colégios privados onde existe resposta pública produziu novo delírio, mais uma vez, de forma grosseira e destilou venenos contra cidadãos e organizações. Na origem esteve o apelo que o PS divulgou à participação na Marcha de 18 de junho em defesa da Escola Pública. Segundo os senhores que vestem de amarelo “Faz muita impressão ver o PS aliar-se à extrema-esquerda e ao mais empedernido corporativismo...". Entendem que o PS deveria manter-se em silêncio e PCP e BE, pelas posições que tomam, são de extrema esquerda. Curiosamente, já em relação a PSD e CDS não é exigida neutralidade, nem são considerados de extrema direita. Estranho este sentido democrático... O Secretário Geral da FENPROF comenta este e outros delírios dos senhores de amarelo. / JPO

O Futuro da Escola Pública é o tema deste terceiro encontro, que, nesta quarta-feira, dia 29, terá como convidado de honra e orador Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF e como moderador o jornalista Fernando Sobral do Jornal Negócios. 

Esta é uma Recomendação importantíssima para os professores. Identificados alguns dos principais constrangimentos ao pleno exercício da profissão docente são, consequentemente, apontadas dez recomendações que contribuirão para a melhoria do seu desempenho. Esta recomendação só não foi aprovada por unanimidade, devido à abstenção do representante da AEEP. Será que, para esta associação, quanto piores forem as condições de trabalho dos professores, melhor?

O Sindicato dos Professores do Norte está a organizar transportes para Lisboa e, desta vez, "vamos poder viajar de COMBOIO. Temos comboios a sair de Braga e com paragens no Porto (Campanhã), em Vila Nova de Gaia (Devesas) e em Espinho, ainda em horário a definir."

A FENPROF esteve ao fim da manhã nas instalações do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, para assinar a ata final relativa à negociação dos despachos sobre organização do ano letivo 2016/2017 e mobilidade por doença (foto: JPO).

Ata Negocial Final (PDF)

Posição da FENPROF (integra a Ata)

David Rodrigues (Presidente da Pró – Inclusão/ Associação Nacional de Docentes de Educação Especial e Conselheiro Nacional de Educação): "Portugal é dos países do Mundo que tem uma taxa mais elevada de alunos com condições de deficiência educados na escola regular. 98% destes alunos encontram Escola Pública os ambientes que precisam para desenvolverem os conhecimentos e a cidadania que lhes vão ser essenciais para a sua vida. O Ensino Privado – com raras e conhecidas exceções – tem rejeitado estes alunos e deixado este esforço com a Escola Pública."

Daniel Oliveira (jornalista): "Apesar de todas as dificuldades, sei que é na escola pública que mais nos aproximamos desse desejo universal de dar a todos uma igualdade de oportunidades. É a escola pública que mais se aproxima do país real, com a sua diversidade e as suas dificuldades. E é a escola pública que melhor nos prepara para a vida."

Albino Almeida, Presidente da Assembleia Municipal de Gaia e expresidente da CONFAP: "Testemunho através desta mensagem o apelo ao Governo para desenvolver medidas que visem concretizar um investimento consentâneo com o desígnio constitucional de garantir uma Escola Pública, Gratuita, Universal, Inclusiva e de Qualidade para todos os Cidadãos e assim garantir o acesso à educação e ao conhecimento a todas as crianças e jovens."

A defesa da Escola Pública de qualidade, desígnio constitucional, está na ordem do dia.

Raquel Varela

Manuel Pires da Rocha

A Marcha em Defesa da Escola Pública, que se realiza no próximo dia 18 de junho, ganha mais um importante e expressivo apoio, agora da Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa (CIL).

“UNIR VOZES EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA”, foi o lema da Tribuna realizada no passado dia 3 de junho (sexta-feira) em Lisboa, que registou intervenções de muito cidadãos, incluindo personalidades da vida pública nacional.

• Primeiros subscritores 
  
  
• Mais apoiantes da iniciativa

As respostas começaram a chegar e, neste momento, já é possível prever que o  Marquês de Pombal e a Avenida da Liberdade se transformem em espaços compactos de afirmação cívica, com muitos milhares de vozes unidas em torno da Escola que está desenhada na Constituição da República, lei fundamental do país, a escola de todas as cores.  / JPO

Dando apoio a aspectos logísticos da organização da Marcha em Defesa da Escola Pública, os diversos sindicatos da FENPROF estão a organizar transportes, para os quais será necessário fazer-se inscrição prévia. Não sendo esta ação de organização exclusiva da FENPROF, mas sim de um conjunto de organizações e pessoas individualmente consideradas, as despesas com os transportes obrigarão a que, durante as viagens, seja solicitada uma comparticipação individual. / Em atualização

De comboio para Lisboa: Pormenores aqui

Por Alexandre Soveral Martins
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

"Na edição do Expresso de 4.6.2016, Henrique Monteiro, não sei se na veste de jornalista, comentador, jurista-constitucionalista ou outra, vem interpretar, de forma que me parece quase «autêntica», o art. 75.º da CRP."