
FENPROF levou 10º Congresso ao CNE e ao ME mas, sobretudo, levou preocupações sobre problemas da Educação
...que a actual política educativa não resolve, antes agrava
A FENPROF reuniu (14/06) com a Presidente do CNE e com o Secretário de Estado Adjunto e da Educação para apresentar as conclusões do seu décimo Congresso, que decorreu em Abril passado, de onde saíram contributos importantes, aprovados pelos delegados, quer para a valorização e dignificação da profissão e dos profissionais docentes, quer para a superação de alguns dos graves problemas que se vivem na Educação, ainda mais num momento em que se vivem desafios tão exigentes, como a universalização da oferta da Educação Pré-Escolar e o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos.
Delegação da FENPROF recebida pela Presidente do CNE
Uma delegação da FENPROF, dirigida pelo Secretário Geral, Mário Nogueira, foi recebida, em Lisboa, na passada segunda-feira, 14 de Junho, pela Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Professora Ana Maria Bettencourt. A reunião (foto) foi solicitada pela FENPROF com o propósito de entregar os documentos aprovados pelo seu (recente) 10º Congresso que constituem, no seu conjunto, um contributo de grande importância para a dignificação da profissão docente e das condições do seu exercício, bem como para a valorização da Escola Pública e, dessa forma, para a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem. A delegação sindical integrava ainda os dirigentes João Cunha Serra (Presidente do Conselho Nacional da Federação), João Paulo Videira (SPGL), Abel Macedo (SPN), Anabela Sotaia (SPRC), Joaquim Páscoa (SPZS), Paulo Cafofo (SPM) e António Lucas (SPRA), todos membros do Secretariado Nacional da Federação Nacional dos Professores. / JPO
Concentração da FENPROF junto à residência oficial do PM para exigir que avaliação saia dos concursos
Na concentração sindical realizada em 3 de Maio, junto à residência oficial do Primeiro Ministro, em São Bento (Lisboa), o Secretário Geral da FENPROF voltou a lembrar a necessidade de um Ministério da Educação com competências e capacidades para negociar e governar, alertou para os "novos PECs" que o Governo pode estar a preparar neste momento e realçou o papel do esclarecimento, da mobilização, da unidade e da luta dos educadores e dos professores, dos trabalhadores da Administração Pública e de todos os trabalhadores em geral para fazer face, a tempo e horas, às ofensivas que estão na forja contra os direitos no mundo do trabalho. Neste sentido, deixou um vibrante apelo à participação na grande manifestação nacional que decorrerá em Lisboa, a 29 de Maio. / JPO