Como sempre acontece, outros assuntos serão levados à reunião.
Da parte da FENPROF, questões como a Mobilidade por Doença (que deixou de fora cerca de 2000 docentes), os resultados do concurso externo (com 32% das vagas para vinculação a ficarem desertas, dada a natureza do concurso), as 20 medidas para a desburocratização (divulgadas aos professores pela comunicação social), a criação de grupos de recrutamento (desde já, Teatro e Expressão Dramática e Intervenção Precoce), entre outros aspetos.
Questão principal que a FENPROF levará a esta reunião será a da recuperação do tempo de serviço cumprido pelos professores e que se mantém congelado: 6 anos, 6 meses e 23 dias. Tendo em consideração o teor do texto divulgado pelo senhor Presidente da República, a FENPROF pretenderá saber para quando o Ministério da Educação prevê que se iniciem as negociações que permitirão recuperar, ainda que faseadamente, o tempo de serviço e eliminar a discriminação dos docentes do continente em relação aos que exercem nas regiões autónomas.
A FENPROF está disponível para iniciar o processo negocial a qualquer momento, o qual deverá viabilizar a consideração das verbas necessárias para a primeira tranche do faseamento no Orçamento do Estado para 2024. Se houver igual disponibilidade do governo esse será um sinal positivo que se assinalará; caso não exista, a luta dos professores continuará em setembro, tal como já foi anunciado, eventualmente com o recurso a outras ações para além das já divulgadas.
O Secretariado Nacional da FENPROF