Sinto um grande orgulho em integrar esta grande organização que é a FENPROF e poderia aqui enumerar um cem número de razões, que são a expressão do que certamente justifica a presença de todos nós neste congresso, neste momento de conquistas em que se perspetivam mais lutas para mais conquistas.
É isto o sindicalismo: um processo em permanente evolução, numa dinâmica de entreajuda em que não se deixa ninguém para trás. É este o nosso saber ser solidário, fundamental para que quem nos procura sinta que pode confiar, que estamos aqui, delegados e dirigentes sindicais, para ouvir, discutir, esclarecer, representar e sobretudo defender. Sem não deixar ninguém para trás.
Foi assim, também, que aconteceu no processo de luta contra um modelo de Mobilidade por Doença que se transformou num concurso mais do que injusto, dramaticamente desumano para milhares de professores, quando devia ser uma proteção na doença.
E foi a FENPROF que desde o início, contestou e lutou de todas as formas e junto de todas as instâncias, contra este castigo imposto a quem já vivia e vive castigado, sofrendo das mais variadas doenças.
Conseguimos avanços importantes, mas ainda há muito a melhorar e é imperativo que a Mobilidade por Doença deixe de ser um concurso regido por critérios administrativos.
Não é a primeira vez que vos venho falar sobre esta injustiça, faço-o porque trago comigo o eco da voz de quem, já cá não estando, nos pediu que nunca desistíssemos, também, desta luta.
É assim que vamos, é assim que somos, com a força da razão que não nos permite desistir, mas resistir sempre.
E sermos muitos para levarmos o mundo justo para a frente.
E não deixar ninguém para trás.
Depois de tudo o que já foi dito, deixar um profundo agradecimento, a ti, Mário, em nome dos professores do distrito da Guarda!
Para os que agora iniciam, olhem para o lado - nós estaremos lá.
Viva o 15º Congresso Nacional dos Professores!
Viva a FENPROF!