42 anos depois da fundação da FENPROF, reúne o 15.º Congresso Nacional dos Professores, o qual juntará 505 delegados eleitos nos núcleos sindicais de base, nas escolas, de entre um total de 660 delegados. Estarão representados todos os níveis de educação e de ensino e da ciência, nos dois subsistemas público e privado.
Na sua apresentação, esta manhã de 10 de abril, Mário Nogueira informou, ainda da representação internacional, no plano sindical, com mais de 50 organizações de todo o mundo, o que inclui a Internacional de Educação (através do Presidente David Edwards), o Comité Sindical Europeu de Educação e a Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, mas também ao mais alto nível com a representação da Palestina, através da sua embaixadora que intervirá na sessão de abertura, de Cuba e do Sahara Ocidental.
O Congresso realiza-se nos dias 16 e 17 de maio, em Lisboa, no Fórum Lisboa, mas será antecedido de um Seminário Internacional, no qual participarão as organizações presentes no Congresso e diversos observadores convidados. Neste Seminário, um dos momentos altos integrado na organização do fórum máximo da FENPROF, as organizações da Europa, Estados Unidos da América, América Latina, dos PALOP e da Ásia presentes debaterão a situação dos professores nos vários países e a necessária articulação da ação sobre questões e preocupações comuns, bem como as respostas transnacionais a dar.
Venha quem vier!
O 15.º Congresso aprovará dois documentos estruturantes, fundamentais para a ação imediata e no médio prazo, designadamente, o Programa de Ação (para 3 anos) e uma Resolução para a Ação Reivindicativa (para aspetos relacionados com a necessária intervenção imediata) e, ainda, diversas moções estranhas à ordem de trabalhos relacionadas com a Paz, o Ambiente e a Qualidade de Vida, a Igualdade entre Mulheres e Homens, pela Inclusão e sobre a necessária defesa da Democracia e os riscos dos avanços da extrema direita.
O Secretário-Geral da FENPROF manifestou o interesse particular desta reunião magna, imediatamente antes das eleições de 18 de maio e ainda sem saber quem saiu vencedor ou que alianças sairão do processo eleitoral para a Assembleia da República. Ou seja, como referiu “nesta incerteza, seja qual for o governo, as reivindicações dos professores e investigadores serão sempre as mesmas, venha quem vier!”.
Lisboa, 10 de abril de 2025
O Departamento de Informação e Comunicação da FENPROF
