Unir, mobilizar, lutar!
Mais do que nunca, estas são orientações fundamentais que a FENPROF propõe ao conjunto dos professores, educadores e investigadores portugueses.
Mário Nogueira, na conferência de imprensa (7/09/202) em que foram apresentadas as conclusões da reunião de dois dias do Secretariado Nacional da Federação, falou da necessidade da luta e do protesto. E este acabou por ser um ponto alto da conferência de imprensa, em que os jornalistas presentes acabaram por participar de forma mais viva, colocando várias perguntas e solicitando esclarecimentos ao Secretário Geral da FENPROF.
Mário Nogueira começou por sublinhar que a FENPROF e os seus Sindicatos vão avançar em força para as escolas. "É preciso ouvir os professores. É preciso discutir com eles os pormenores da ação e da luta". Tudo indica que, "em data próxima", os docentes terão que voltar à rua numa grande manifestação nacional para dizer, alto e bom som, ao Ministro Nuno Crato e aos outros senhores do poder, que os professores de todos os setores - efetivos, contratados e desempregados - não cruzam os braços e exigem respeito pela escola pública e pela dignidade da profissão docente.
Essa manifestação será um ponto expressivo da luta. mas não o único. "Está tudo em aberto". A luta, o protesto,a reclamação, o grito de revolta serão inevitáveis. Pela situação que se vive nas escolas e pelas razões que afetam diretamente os professores como profissionais e como cidadãos.
Pouco depois da conferência de imprensa da FENPROF, a declaração ao país do Primeiro Ministro Passos Coelho só reforçou o "sentimento" que aqui tentámos resumir neste breve apontamento...
A luta é mesmo o caminho! / JPO