Hoje, 12 de novembro, os trabalhadores da administração pública, dos mais diversos setores de atividade, em que se incluem os trabalhadores da educação, docentes, pessoal não docente e investigadores, cumprem um dia de Greve Nacional.
Na Educação, é muito elevado o número de escolas EB 2,3 e Secundárias encerradas e são milhares os jardins de infância e escolas do 1.º ciclo com adesões elevadas ou encerrados.
Os docentes fazem greve porque exigem do governo, declaradamente em funções, e a quem cumpre executar o orçamento de Estado de 2021 (ano corrente), que governe, designadamente no apoio aos serviços públicos, garantindo o seu adequado financiamento e funcionamento.
Exigem, ainda, uma efetiva valorização salarial que supere o valor da inflação e que se constitua numa verdadeira valorização salarial de todos os trabalhadores e pensionistas, depois de anos e anos de perdas acentuadas. Querem que o governo tome medidas efetivas de combate à precariedade, começando por integrar nos quadros de pessoal aqueles que, estando em funções, e recebendo já o seu salário, estão há muitos anos a aguardar a segurança no emprego por que ambicionam e que é justo garantir.
A Greve Nacional da Administração Pública foi pois um enorme sinal dado pelos trabalhadores ao governo e aos partidos políticos sobre a disponibilidade que têm para continuar a lutar pelas suas profissões e pelos serviços públicos.
Consulte aqui os dados da greve (escolas e agrupamentos encerrados)
Declarações de Mário Nogueira, Secretário-geral da FENPROF
Declarações de Sebastião Santana, Coordenador da Frente Comum
Declarações de Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN