Cerca de um milhar de dirigentes, delegados e ativistas sindicais concentraram-se em frente à Assembleia da República para exigir respeito pelos professores. Lá dentro, o ministro da Educação apresentava-se à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência para defender o indefensável: a proposta de Orçamento do Estado para a Educação em 2023.
No início da concentração, o Secretário-geral da FENPROF recordou aos jornalistas os motivos que levaram a esta greve que, em todo o país, teve uma adesão na ordem dos 80%.
Na sua intervenção, o Secretário-geral da FENPROF começou por destacar o apoio e compreensão pela luta dos professores recebidos, esta manhã, à porta das escolas, dos pais e encarregados de educação. Mário Nogueira voltou a afirmar que este Orçamento do Estado não responde às necessidades do setor e que, caso o governo e o Ministério da Educação recusem entender o protesto dos professores, a luta vai continuar.