Primeiro
Um cariz vincadamente neoliberal, "com todas as implicações políticas". As orientações saídas do Ministério da Educação tiveram ao longo da Legislatura a "preocupação" de desviar responsabilidades do Estado para interesses privados. "Esta opção foi claramente denunciada pela FENPROF, ao longo da Legislatura que agora se aproxima do fim", lembrou Abel Macedo.
Segundo
Uma confusão deliberada quanto à designação política do conjunto de orientações assumidas pelo Governo e pelo ME. Aquilo que Lurdes Rodrigues, os secretários de Estado da 5 de Outubro e o Primeiro Ministro anunciaram ao longo de quatro anos como "reforma" é, na verdade, uma contra-reforma, recheada de perigosos retrocessos e de incoerências na Escola", realçou o coordenador do Grupo de Trabalho da Política Educativa, da FENPROF.
Terceiro
Um ataque sistemático contra os educadores e professores portugueses, desvalorizando-os, atacando os seus direitos e a sua autonomia profissional. "A profissionalidade docente foi realmente posta em causa por este Governo", sublinhou o Coordenador da Direcção do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e membro do Secretariado Nacional da FENPROF. / JPO