Os Docentes das IPSS e Misericórdias estiveram esta sexta-feira (21 de outubro) em greve e concentraram-se em Lisboa, junto ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (Praça de Londres) e no Porto, junto à sede da CNIS (Rua da Reboleira), em protesto contra a insistência da CNIS e da UMP insistem numa política de baixos salários, sem valorização do trabalho e sem recuperação de rendimentos.
Deolinda Fernandes, membro do Conselho Nacional da FENPROF e representante dos docentes na Comissão Negociadora Sindical, lembrou os motivos do protesto dos docentes.
À porta do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, várias dezenas de trabalhadores concentraram-se, em protesto, enquanto decorria mais uma reunião negocial com a CNIS e a UMP.
À saída, Elisabete Gonçalves, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, não trazia boas notícias. As Confederações Patronais persistem num discurso de falta de financiamento sem reconhecer, aos trabalhadores das instituições que representam, o empenho e a disponibilidade que têm demonstrado.
Por isso, a luta dos trabalhadores, incluindo os docentes, terá que continuar:
- Pela valorização salarial;
- Por aumentos salariais com efeitos a janeiro;
- Pelo desbloqueamento da progressão da carreira para os Educadores em Creche.