Porque as nossas lutas são sempre pelas pessoas, o Sindicato dos Professores da Madeira e a FENPROF, como todos os seus Sindicatos, associam-se a todas as entidades de ajuda e voluntariado.
CAMPANHAS E CONTAS DE SOLIDARIEDADE
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/solidariedadertp/
Juntos pela Madeira
http://sic.sapo.pt/online/sites+sic/sic+esperanca/novidades/madeira.htm
Uma flor para a Madeira
http://www.tvi.iol.pt/pag_rodape.html?id=1141357
Portugal solidário, ajude a Madeira
BES Madeira Solidária
NIB: 000700000083428293623
Cruz Vermelha Portuguesa
NIB: 003300000000342545905
IBAN: PT50003300000000342545905
Barclays
NIB: 003204700020325226041
Banif
NIB: 003800405007007077111
CÁRITAS – Precisa de voluntários para triagem no RG3. Pedem-se grupos de 5 pessoas que se juntem na sede da Cáritas. Necessidades: roupas, roupa interior, meias, comida e roupa de bebé, alimentos vários. Contacto: 291 743 331
IHM (Instituto de Habitação da Madeira) – Pede a quem puder que faça a sua doação de mobiliário básico (camas, mesas, cadeiras e berços).
CGTP-IN manifesta-se solidária com os trabalhadores e o povo madeirense
Face à catástrofe que atingiu a Madeira, provocada pela intempérie que assolou a região, a CGTP-IN manifesta-se solidária com os trabalhadores e o povo madeirense e, em especial, com as famílias das vítimas. A gravidade da situação resultante desta calamidade leva a CGTP-IN a revelar também a sua preocupação com as famílias e os trabalhadores afectados e a chamar a atenção para a necessidade do reforço das medidas sociais de apoio.
Ouvir, explicar e projectar o futuro para ultrapassar a crise
O SPM convidou Susana Monteiro (foto), especialista em intervenção psicológica em cenário de catástrofe, neste momento em trabalho na Madeira na sequência do temporal de 20 de Fevereiro, para falar sobre as estratégias, em contexto escolar, para ajudar os alunos a superar os traumas da catástrofe.
Não obstante o pouco tempo de divulgação da iniciativa, estiveram muitos professores presentes, incluindo alguns que perderam alunos na catástrofe ou cujos familiares foram atingidos. Geraram-se alguns momentos de comoção no decorrer do relato de alguns dos presentes.
A psicóloga Susana Monteiro, do Centro de Formação e Investigação em Psicologia (www.cefipsi.com), ontem à tarde, na sala de conferências do sindicato, destacou três fases fundamentais nestas situações que se podem sintetizar em ouvir, explicar e projectar o futuro. O relato dos professores sobre a forma como têm abordado os eventos junto dos seus alunos foi o pontapé de saída da palestra.
Primeiro (ouvir), de uma forma serena, securizante e apaziguadora para as crianças e jovens, indagar de como passaram a semana como passaram a semana «em termos de comportamentos e emoções». Numa palavra, perceber o que mudou, sem perguntar de forma crua ou abordar de forma directa os aspectos mais duros. Para poupar sofrimento adicional desnecessário e exposição emocional. As pessoas devem perceber que é normal sentir medo e ter preocupações nesta fase.
Em segundo lugar (explicar), sucede-se a fase da didáctica, isto é, da explicação do que aconteceu, de uma forma muito simples e concreta para as crianças do pré-escolar e 1º Ciclo. Importa compreender os fenómenos naturais na origem da catástrofe, «desmistificar a culpa da chuva», que é importante para a vida humana.
Em terceiro lugar (projectar), numa fase posterior, depois de tratar as feridas deixadas pelos eventos traumáticos, realizar trabalhos ou projectos com os alunos de forma a projectarem um futuro melhor. Por exemplo, um desenho de como gostariam que o seu sítio, o Funchal ou a Madeira voltassem a ser. Desenvolve processos de reabilitação e estratégias para lidar até em situações de crise no futuro.
Susana Monteiro sublinhou que é importante ver o que se pode retirar de positivo deste tempo de crise para o futuro, no sentido de as pessoas ganharem mecanismos de resistência face a outras crises ao longo da vida. E isso passa também pelo trabalho com os pais dos estudantes.
As crianças e jovens têm também de perceber que «temos de reagir às situações» e fazer algo pelos outros, isto é, ter uma «postura proactiva», tanto por mim como pelas outras pessoas, em contextos difíceis. Podemos, nomeadamente, «retirar aprendizagens para intervir nas crises em contexto escolar» em situações futuras.
Agradecemos ainda a todos os que têm manifestado o seu apoio, carinho e amizade!
Vocês sabem quem são...