A solidariedade foi uma nota saliente da ação dos professores, realizada no segundo dia da greve dos médicos.
Solidariedade manifestada na concentração no Rossio e depois ao longo do percurso até São Bento por muitos turistas estrangeiros que faziam questão de se informarem sobre o significado daquela iniciativa.
Solidariedade sublinhada por várias personalidades, incluindo, por exemplo, Arménio Carlos, Secretário Geral da CGTP-IN e Paulo Sucena, antigo Secretário Geral da FENPROF.
Solidariedade vincada por muitos cidadãos anónimos, que, tal como já acontecera com os médicos, deram força aos professores e à sua luta. A população está consciente da importância da luta dos profissionais da Saúde e da Educação e dos outros serviços públicos.´
"Quando nos manifestamos, estamos também a defender, diria, estamos sobretudo a defender o futuro da Escola Pública, um bem fundamental da nossa Democracia. Fazemo-lo com a mesma convicção com que os médicos também estão hoje e estiveram ontem a lutar em defesa do SNS. Uma grande saudação à sua luta, certos de que a dos médicos como a nossa têm o mesmo objetivo: defender Portugal e um futuro que os atuais governantes querem apagar!", como observou Mário Nogueira. / JPO