Moderando um dos momentos do encontro-debate de Aveiro, Paulo Sucena alertou para as manobras que apontam para o aparecimento de "uma escola que regressa a tempos anteriores ao 25 de Abril".
O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem tido um grande cuidado relativamente à política de destruição que está a ser desenvolvida contra a escola pública, sublinhou o antigo Secretário Geral da FENPROF.
Citando Rui Grácio, Sucena lembrou que a Escola não pode ser agente de segregação da própria sociedade, acrescentando que Nuno Crato tem uma visão reacionária e retrógrada da Educação.
A escola democrática é o cerne de um sistema de ensino de Abril, para todos, que enriquece, realçou o membro do Conselho Nacional de Educação.
Salientando que estamos a viver um momento de recusa desta política destruidora, Paulo Sucena falou de resistência mas também de transformação, capaz de responder aos desafios que se colocam à sociedade portuguesa.
Sobre a questão da legitimidade política deste governo recordou que foi eleito com um programa que não é o de extinguir a escola pública e o serviço nacional de saúde.
O que está aqui em causa é “uma guerra ideológica”, garantiu.
Como destacou Paulo Sucena, o setor educativo é decisivo para que se garanta uma sociedade democrática. / LL com JPO