CGTP diz que OE está a «destruir as relações de trabalho»
O secretário-geral da CGTP criticou, esta segunda-feira (22/10(2012) as políticas do Governo e da troika, que diz estarem a «destruir as relações de trabalho e, acima de tudo, a acentuar as desigualdades e a pobreza em Portugal».
Depois de entregar o pré-aviso de greve para o dia 14 de novembro no Ministério da Economia, em Lisboa, Arménio Carlos disse aos jornalistas que «este é um orçamento descredibilizado não só pela oposição, mas também por pessoas que apoiam o Governo neste momento».
O sindicalista mostrou-se, ainda, confiante quanto à adesão à greve de 14 de novembro, pois trata-se de uma reação «à agressão a todos os trabalhadores, independentemente dos partidos em quem votaram».
«A ofensiva é global, portanto a resposta tem de ser geral», rematou.
A Bola
CGTP entregou pré-aviso de greve geral
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, criticou, esta segunda-feira, o Orçamento do Estado para 2013 e lembrou que a política de direita está a destruir as relações de trabalho e a acentuar a pobreza em Portugal.
"Este é um orçamento descredibilizado não só pela oposição, mas também por pessoas que apoiam o Governo neste momento", disse o líder da central sindical aquando da entrega do pré-aviso de greve para dia 14 de novembro no Ministério da Economia, em Lisboa.
As políticas que têm sido desenvolvidas e que "emanam do memorando da 'troika' - Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - em simultâneo com a política de direita [do Governo] estão a destruir as relações de trabalho e, acima de tudo, a acentuar as desigualdades e a pobreza em Portugal", destacou Arménio Carlos.
O dirigente sindical manifestou também a sua confiança quanto à adesão à greve de 14 de novembro, tendo dito que se de trata de uma reação "à agressão a todos os trabalhadores, independentemente dos partidos em quem votaram - PSD, PS, CDS-PP, PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes e noutros partidos sem filiação".
No fundo, a mensagem pretende sublinhar que "a ofensiva é global, portanto a resposta tem de ser geral", concluiu.
JN