Neste Encontro, os docentes fizeram um balanço do primeiro ano da Legislatura mas, essencialmente, falaram de futuro. Um futuro em que os professores não admitem continuar a ser esquecidos como têm sido, apesar de, como se confirmou, desta vez, pelo relatório que acompanha o PISA, serem dos que melhor contribuem para o sucesso dos seus alunos.
A esta extraordinária competência profissional dos docentes não pode continuar a corresponder o desrespeito pelos seus direitos e a ausência de medidas que melhorem as suas condições de trabalho e combatam o elevado desgaste e o preocupante envelhecimento do corpo docente das escolas.
A propósito, Mário Nogueira realçou na intervenção de abertura:
"Em 2017, a nossa ação e luta terão de ir mais longe, pois das prioridades que definimos para a ação reivindicativa, só uma, a vinculação, passa pela revisão do regime de concursos. Aposentação, carreiras, horários de trabalho e gestão democrática são de outros campeonatos que serão por nós disputados com espírito ganhador. Temos de garantir, e isso depende muito de nós, que 2017 seja o ano de dar mesmo valor aos Professores e à Escola Pública, mas para que isso aconteça não bastam lindas palavras e rasgados sorrisos, são necessárias políticas que concretizem mudanças profundas em relação ao passado."