Recentemente, uma professora do “Chega”, mas que se tem apresentado como não tendo partido, nem sindicato, mascarando-se, assim, de uma presumível independente, fez um post em grupos do whatsapp, e ainda não se sabe, ao certo, se em outras redes sociais, presumindo-se que sim. Nesse post refere, usando fotos publicadas na página do Facebook da FENPROF, que esta organização deverá estar a preparar qualquer coisa com o PS para tramar os professores. A reunião em que a FENPROF participou, com outras 8 organizações, foi a última de uma ronda que levou os sindicatos, a seu pedido, a reunir com os partidos com representação parlamentar.
Atitudes destas tinham desaparecido, mas, agora, aqui e além, alguns “trolls” têm voltado a semear a confusão, seguindo a normal forma de intervenção dos radicais de extrema direita.
Estes posts são de uma enorme desonestidade intelectual e política, visam dividir os professores e criar obstáculos à resolução dos problemas, pois, como é sabido, o “Chega” nunca quis, não quer, nem nunca quererá tratar de encontrar soluções para os problemas que afetam os trabalhadores e os serviços.
A este propósito, relembra-se que a FENPROF e as outras 8 organizações que se têm unido em defesa dos docentes pediram reuniões a todos os partidos com representação parlamentar no dia 13 de março. Essas reuniões têm vindo a ser realizadas e, recentemente (em 26 de junho), foi reforçado o pedido ao Partido Socialista tendo a reunião sido, finalmente, realizada em 5 de Julho.
O motivo das reuniões prende-se com “preocupações sobre a situação em que se encontra uma profissão que tem vindo a ser desvalorizada e, por esse motivo, a perder cada vez mais profissionais, com repercussão na vida das escolas e nas aprendizagens dos alunos”.
Estes encontros com os partidos vêm, também, na sequência da reunião realizada com a Comissão Europeia, em Lisboa, no dia 22 de março, na qual foi exposta a grande preocupação com a violação de direitos sindicais dos professores, designadamente com a convocação de serviços mínimos para as greves convocadas, que estão perigosamente feridos de ilegalidade.
É, pois, falsa, mal intencionada, desonesta e totalmente condenável a atitude desta professora que propagou uma mentira e tem propósitos adivinháveis, mas ainda um pouco obscuros.
Nesta ronda de reuniões com os partidos, a FENPROF reuniu Livre, BE, PCP, IL, PSD e PS. Ainda não houve reunião com o PAN por indisponibilidade de agenda da deputada deste partido.
Departamento de Informação e Comunicação da FENPROF
