Em agosto de 1945, duas bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki converteram de forma imediata as duas cidades em ruínas e causaram a morte de 210.000 pessoas. Ainda hoje, mais de 200.000 “hibakusha” ou sobreviventes da bomba atómica, sofrem os seus efeitos. Não pode repetir-se uma tragédia de tal magnitude em nenhum lugar do mundo.
A petição para a eliminação das armas nucleares está a espalhar-se em todo o mundo. Grupos de cidadãos realizam acções e muitos governos trabalham em prol desta meta. A garantia mais segura de que Hiroshima ou Nagasaki não se repetirão é a eliminação total das armas nucleares.
Em Maio de 2010, os 189 estados signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), incluindo os que possuem armas nucleares, acordaram “alcançar a paz e segurança num mundo livre de armas nucleares”. Agora é a hora de o conseguir.
Apelamos a todos os governos para que iniciem sem demora negociações para uma convenção que proíba as armas nucleares.
No passado dia 18 de março de 2014, a CGTP-IN, através do seu Departamento para o Desenvolvimento Sustentável e em conjunto com o seu Departamento Internacional, respondendo ao desafio da sua congénere japonesa ZENROREN, fez o lançamento público de uma “Petição para a Proibição Total das Armas Nucleares”, que será entregue à ONU em abril de 2015.
Foi também evocado o acidente na Central Nuclear de Fukushima, no Japão, ocorrido no dia 11 de março de 2011 na sequência do tsunami em que se perderam dezenas de milhares de vidas humanas, destruídas milhares de casas e empresas e uma região inteira deste País.
A CGTP-IN, certa de interpretar os sentimentos em favor da Paz e contra o nuclear dos trabalhadores e trabalhadoras portuguesas, sempre defendeu a proibição do uso de armas nucleares e está atenta aos subterfúgios que alguns empresários utilizam actualmente para relançar o debate das centrais nucleares em Portugal. É neste quadro que a FENPROF vos convida, a todas e a todos, a assinar e a divulgar a Petição Internacional para a Proibição das Armas Nucleares