Dando cumprimento a uma aspiração antiga, a edilidade de Paredes de Coura inaugurou, no passado dia 13 de julho (sábado), a Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, com a presença de familiares do escritor.
A autarquia courense homenageia, assim, o autor do romance “A Casa Grande de Romarigães” - figura maior da literatura portuguesa, que, em meados do séc. XX, viveu em Paredes de Coura, fruto do seu casamento com a filha de Bernardino Machado –,mediante a atribuição do seu nome ao novo equipamento cultural.
Estamos perante uma construção de raiz, edificada no local onde existia a desativadaEscola Primária Conde de Ferreira, cuja fachada foi remontada para valorizar o património construídoe prolongar a memória afetiva do espaço de aprendizagem. O projeto global, comparticipado por fundos comunitários (Programa Operacional Regional do Norte ON.2) e verbas camarárias, ascendeu a 1, 7 milhões de euros, revela o Município.
Situada na parte sobranceira da vila, apresenta modernos padrões de qualidade, com excelentes condições de acolhimento e apoio aos utilizadores, um leque mais vasto de fundos bibliográficos, periódicos e diários, aquisições áudio e videográficas e áreas audiovisual e multimédia devidamente equipadas.
A cerimónia inaugural incluiu uma conferência intitulada “A casa, a terra e o mundo de Aquilino”.
Recorde-se que a Biblioteca Municipal de Paredes de Coura foi inaugurada em 11 de dezembro de 1985, pelo então director das Bibliotecas Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian,Dr. David Mourão-Ferreira, num edifício implantado no coração da vila, no Largo Visconde de Moselos.
Desde então, até 2000, integrou a rede de Bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido designada biblioteca pública nº 179. Após a extinção dos serviços de apoio à leitura desta Fundação passou a estar sob a tutela exclusiva da Câmara Municipal.