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Professores em luta!

Organizações sindicais entregam em mão os 18 pré-avisos da greve por distritos

06 de janeiro, 2023

ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU entregaram, esta sexta-feira, em mão no Ministério da Educação os 18 pré-avisos de greve Nacional de Professores e Educadores que vai decorrer entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro nos 18 distritos de Portugal Continental. A greve tem sempre abrangência nacional, mas incidirá diariamente em cada um dos distritos, iniciando-se a 16 de janeiro em Lisboa, seguindo pelos outros distritos por ordem alfabética, e terminará a 8 de fevereiro no Porto.

Os locais de concentração dos educadores e professores serão os seguintes:

- 16 de janeiro: Lisboa, Praça do Rossio

- 17 de janeiro: Aveiro, Praça Melo Freitas

- 18 de janeiro: Beja, Largo das Portas de Mértola

- 19 de janeiro: Braga, Arcadas (às 14: 30 horas e não às 11 horas)

- 20 de janeiro: Bragança, Praça da Sé

- 23 de janeiro: Castelo Branco, em frente à Câmara Municipal (às 9:30 horas, com possibilidade de saída para a concentração na Covilhã)

- 23 de janeiro: Covilhã, Rotunda do Operário (Covilhã)

- 24 de janeiro: Coimbra, Praça 8 de Maio

- 25 de janeiro: Évora, Praça do Giraldo

- 26 de janeiro: Faro, Largo do Mercado

- 27 de janeiro: Guarda, Praça do Município

- 30 de janeiro: Leiria, Largo do Papa

- 31 de janeiro: Portalegre, Praça da República

- 1 de fevereiro: Santarém, Largo do Seminário

- 2 de fevereiro: Setúbal, à porta da reunião negocial com o ME (local a confirmar)

- 3 de fevereiro: Viana do Castelo, Praça do Município

- 6 de fevereiro: Vila Real, Avenida Carvalho Araújo

- 7 de fevereiro: Viseu, Rossio

- 8 de fevereiro: Porto, Avenida dos Aliados

Em declarações à TSF, Mário Nogueira afirmou que, para haver a necessária estabilidade nas escolas, é necessário que o ministério da Educação dê resposta às reivindicações dos professores, de modo a voltar a tornar a carreira docente atrativa para as novas gerações. Até 10 de janeiro, as oito organizações sindicais aguardam que o ME aceite rever as suas intenções para a revisão do regime de concursos e calendarizar a negociação de outros aspetos, como a recomposição da carreira, a revisão do regime de avaliação, o rejuvenescimento da profissão e o combate à precariedade.