Já por duas vezes, o ministro João Costa afirmou que o atraso na apreciação das exposições se deveria ao facto de a FENPROF ter posto em causa a legalidade. É falso e se o ministro repetir a afirmação, a FENPROF admite avançar com as ações que forem necessárias, nos planos que forem adequados, para repor a verdade.
Aliás, até seria estranho que tendo os sindicatos da FENPROF apoiado centenas de professores na elaboração das exposições e levado consigo professores que expuseram junto do ME por não poderem concorrer ou não terem obtido colocação, agora viesse a suscitar ilegalidade.
A FENPROF contestou a alteração da legislação, isso sim, mas não a legalidade como pode ser confirmado nas diversas declarações e comunicados que divulgou.
Na reunião realizada em 26 de agosto, a FENPROF já confrontou o ministro com a sua primeira afirmação, tendo sido respondido que aguardavam um parecer jurídico que resolveram pedir, mas que não se atrasaria a apreciação das exposições, porque continuavam a apreciá-las. Portanto, senhor ministro, fale verdade e explique por que decidiu dificultar a vida a milhares de professores com doenças incapacitantes.
O Secretariado Nacional da FENPROF