Sexta-feira, dia 22 de junho, concretizou-se o confisco do subsídio de férias dos professores, educadores e investigadores do setor público.
Esta foi uma imposição do Governo que não mereceu qualquer negociação prévia com os Sindicatos, como a lei obriga, razão por que a FENPROF mantém uma queixa junto da OIT e UNESCO contra o Estado Português e disponibilidade para reforçar as diligências junto das instâncias nacionais.
Com o objetivo de tornar público o protesto contra este confisco unilateralmente decidido, que corresponde a uma redução de 7,15% do rendimento anual (só o subsídio de férias), a FENPROF coloca em todo o país, desde logo à porta das escolas, pendões negros que são, por um lado, de protesto, por outro, de exigência. Estes pendões têm a seguinte mensagem:
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Abril de 2011: Passos Coelho disse ser disparate afirmar que o PSD pretendia cortar subsídios Junho de 2012: O Governo já cortou o primeiro subsídio (férias)
Em política não vale tudo: Os compromissos devem ser respeitados! |
A FENPROF continuará a lutar pela reposição do valor dos salários dos docentes e pelo pagamento dos subsídios que, efetivamente, foram roubados aos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente aos professores.
O Secretariado Nacional da FENPROF
18/06/2012