Os professores, educadores e investigadores aderiram à greve convocada pelos sindicatos da Frente Comum e também pela FENPROF e estão em luta por melhores condições salariais e profissionais, bem como pela valorização da Escola Pública e da Ciência.
Às 9 horas, na Escola Artística António Arroio, em Lisboa, o Secretário-geral da FENPROF José Feliciano Costa fez um primeiro retrato do impacto da greve da Administração Pública nas escolas.
Informações do Secretário-Geral Francisco Gonçalves, no Porto.
Intervenção da presidente do Conselho Nacional da FENPROF, Anabela Sotaia, na sede do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra.
Esta greve expressa o profundo descontentamento face à ausência de respostas governamentais para problemas estruturais que afetam o setor público e, em particular, a Educação e a Ciência. É um descontentamento que tem origem, também, na desconsideração que as propostas dos trabalhadores, designadamente, as 73 que compõem a PRC.2026, têm merecido por parte do governo, desde logo num comportamento que continua a não ser negocialmente sério e a não respeitar a estruturas da Frente Comum.
Entre as principais reivindicações dos docentes e investigadores destacam-se:
- Aumento real dos salários que compense a perda de poder de compra acumulada;
- Carreiras dignas e valorizadas que reconheçam o papel essencial dos profissionais da Educação e da Ciência;
- Valorização da Escola Pública e de todos os Serviços Públicos, pilares da coesão social;
- Medidas estruturais para enfrentar a escassez de docentes e a enorme precariedade laboral entre os trabalhadores científicos, problemas que os sucessivos governos deixaram agravar.


