4ª acção (31/03/2011)
Sendo este um aspecto central do desempenho dos docentes, a FENPROF considerou que o horário de trabalho era uma das quatro dimensões seleccionadas para, à porta do ME, denunciar, protestar e exigir. Esta quinta-feira, 31 de Março, decorreu a quarta e última iniciativa do ciclo dinamizado pela Federação. Esta derradeira acção teve a responsabilidade (e a criatividade) do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa. (SPGL). Registaram-se intervenções de António Avelãs, Presidente do SPGL, e de Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF. Momento bem expressivo da jornada foi a encenação, na placa central da 5 de Outubro, do dia-a-dia vivido numa escola com os professores a correr das aulas para as reuniões... e das reuniões para as aulas... Avelãs fez o enquadramento da iniciativa e abordou as consequências do "trabalho rotineiro" com que o ME encara a profissão docente. "Esta concepção destrói a escola", alertou o dirigente sindical. Nogueira fez o balanço deste ciclo de protestos (iniciado em 22 de Março) e, entre outros aspectos, mostrou grande preocupação pelas condições em que irá abrir o próximo ano lectivo: "Não sei como é que as escolas se vão organizar..." O dirigente da FENPROF referia-se ao despacho que prevê novas regras para a organização do próximo ano lectivo – reduzindo drasticamente o crédito global de horas que as escolas têm para se organizar e funcionar, extinguindo os projectos educativos em curso e tornando residual a componente individual do horários dos professores./ JPO