Depois de dirigentes das outras oito organizações sindicais terem dirigido algumas palavras aos professores presentes, Mário Nogueira, lembrou momentos dos processos negociais, as propostas do governo que não resolvem o problema da falta de atratividade da profissão e apontou o futuro da ação dos professores como de prosseguimento da luta.
A contagem do tempo de serviço, a estabilidade de emprego e profissional, os problemas relacionados com a aposentação e o envelhecimento da profissão, a mobilidade por doença, as condições e horários de trabalho, foram as matérias eleitas para a sua intervenção, tornada explícita quanto ao que há para fazer.
E foi avisando que, se o governo quiser, pois pode fazê-lo, pode parar este processo de contestação que tem vindo a criar um número elevado de anticorpos em relação ao governo. Fez mais uma vez o desafio de se transformar o dia 6.06.23 num histórico dia em que esse tempo seja contado e aprovado o processo de faseamento que levaria à sua consagração.
Prometeu, para além de greve e plenários/concentrações na rua em Lisboa e Porto, nesse dia, uma caravana que unirá Chaves a Faro pela EN2 e, eventualmente, greve às avaliações, exames ou à correção das provas.