A Plataforma de Sindicatos acusa o Governo de fazer «uma declaração de guerra» aos professores depois de as negociações sobre o Estatuto da Carreira Docente terem terminado, esta terça-feira, sem acordo.
Professores e Governo continuam de costas voltadas. O polémico processo negocial para a revisão do Estatuto da Carreira Docente terminou, esta terça-feira, sem qualquer acordo.
Mário Nogueira, da Plataforma de Sindicatos, revelou à TSF que o Executivo limitou-se a fazer alterações de pormenor que nalguns casos até representam um recuo nas posições iniciais.
O dirigente sindical acusa o Governo de ter feito «uma verdadeira declaração de guerra à profissão de professor».
«A Plataforma de Sindicatos continua coesa em toda esta matéria do Estatuto da Carreira Docente e agora iremos decidir se vamos solicitar o período suplementar de negociação, porque está na lei e podemos fazê-lo», adiantou.
Desde o final de Maio, altura em que se iniciaram as negociações, a tutela apresentou quatro propostas e os sindicatos 16, uma cada um e duas conjuntas, sem nunca ter sido alcançado um acordo.
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular) e a introdução de quotas para aceder à segunda e mais elevada são os aspectos
mais contestados pelos docentes, assim como a avaliação de desempenho dependente de critérios como a apreciação dos pais e os resultados escolares e taxas de abandono dos alunos.
Perante a ausência de um acordo e a consequente «imposição» do Estatuto da Carreira Docente proposto pelo Ministério, os sindicatos já prometeram continuar os protestos e solicitar a intervenção do Presidente da República, dos grupos parlamentares, do Procurador-Geral da República e do Provedor de Justiça.
Mário Nogueira, da Plataforma de Sindicatos, revelou à TSF que o Executivo limitou-se a fazer alterações de pormenor que nalguns casos até representam um recuo nas posições iniciais.
O dirigente sindical acusa o Governo de ter feito «uma verdadeira declaração de guerra à profissão de professor».
«A Plataforma de Sindicatos continua coesa em toda esta matéria do Estatuto da Carreira Docente e agora iremos decidir se vamos solicitar o período suplementar de negociação, porque está na lei e podemos fazê-lo», adiantou.
Desde o final de Maio, altura em que se iniciaram as negociações, a tutela apresentou quatro propostas e os sindicatos 16, uma cada um e duas conjuntas, sem nunca ter sido alcançado um acordo.
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular) e a introdução de quotas para aceder à segunda e mais elevada são os aspectos
mais contestados pelos docentes, assim como a avaliação de desempenho dependente de critérios como a apreciação dos pais e os resultados escolares e taxas de abandono dos alunos.
Perante a ausência de um acordo e a consequente «imposição» do Estatuto da Carreira Docente proposto pelo Ministério, os sindicatos já prometeram continuar os protestos e solicitar a intervenção do Presidente da República, dos grupos parlamentares, do Procurador-Geral da República e do Provedor de Justiça.
TSF, 31/10/2006