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Apoio a professores deslocados

FENPROF vai analisar propostas que considera insuficientes e apenas para medidas conjunturais

21 de julho, 2025

A FENPROF reuniu esta segunda-feira com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação para conhecer a proposta do governo para o alargamento do subsídio aos professores deslocados a todos os docentes. No final da reunião, o Secretário-geral da FENPROF Francisco Gonçalves registou que estas propostas se aproximam timidamente das que já tinham sido apresentadas pela FENPROF, mas que são ainda insuficientes e destinadas a abordar, apenas, medidas conjunturais.

Para a FENPROF, o problema de fundo - a falta de professores - continua a ser descurado pela tutela ao não retomar e acelerar o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, única forma de valorizar a profissão e a carreira docente e recuperar os que a abandonaram nos últimos anos.

Francisco Gonçalves expressou, ainda, alguma apreensão com o facto de o MECI não ter garantido o cumprimento integral das regras da negociação coletiva.

Recorde-se que as propostas do governo prevêem a atribuição de um subsídio de deslocação de 150 euros para os docentes a lecionar entre 70 e 200 quilómetros de casa, 300 euros para aqueles que estão entre 200 e 300 quilómetros e 450 euros para os que dão aulas a mais de 300 quilómetros da residência. Nesta reunião, o governo anunciou a intenção de introduzir uma majoração de mais 15 a 50 euros (dependente da distância) para os professores que estejam a lecionar em escolas inseridas nas áreas geográficas de quadros de zona pedagógica considerados carenciados.