A FENPROF, depois da pressão exercida sobre o ME na passada 5.ª e 6.ª feira, realizará uma reunião, marcada com carácter de urgência, com o Secretário de Estado Adjunto e da Educação José Canavarro, às 17.00 horas de dia 18.
Refira-se que só às 19.30 horas de 15 de Outubro, depois de 12 horas de vigília permanente nesse dia, o ME reconheceu a existência de erros nestas colocações, admitindo a sua análise e discussão sobre a forma de os resolver.
A FENPROF já entregou, na 6.ª feira, cerca de 300 casos exemplares dos erros cometidos nesta fase de colocações.
Há professores excluídos ou apagados das listas. Há ultrapassagens nas suas preferências e prioridades. Há a introdução de interpretações abusivas da legislação e do boletim de concurso que contrariam indicações dadas pelos próprios serviços do ME durante a fase de candidaturas e de reclamações.
A situação criada, mais uma vez pelo ME, poderá deixar, caso não haja coragem e humildade políticas para assumir os erros, milhares de professores e educadores no desemprego ou numa colocação injusta, muitos deles com muitos anos, já, de serviço.
Caso o ME não aceite corrigir todos os erros e a situação que criou, a FENPROF em reunião com os professores atingidos decidirá, ouvindo-os e organizando-os, sobre as formas de luta a adoptar e que se entenderem, em cada momento, as mais adequadas.
A FENPROF saúda a coragem e determinação de quase duas centenas de professores que nos dias 14 e 15 deste mês se concentraram quer junto ao DGRHE, quer junto ao ME, para com a FENPROF (a única organização que, de facto, tem apoiado e está ao lado dos professores) pressionarem no sentido da resolução do problema.