A FENPROF ficou profundamente chocada com a notícia do assassinato de um professor de Conflans Sainte Honorine, assassinado a 16 de Outubro em frente à escola onde ensinava história e geografia, alegadamente por ter mostrado caricaturas de Maomé numa das suas aulas, como parte de uma reflexão sobre a liberdade de expressão.
Este ato hediondo foi cometido contra um professor que estava a fazer o seu trabalho, mas também contra a escola como lugar de liberdade e de construção de uma cidadania democrática e emancipatória, o que implica diferentes dimensões da educação, tais como a educação para os direitos humanos, a educação intercultural ou a educação para a paz.
Face a este crime horrendo, a FENPROF sublinha a responsabilidade dos governos em apoiar a escola pública e o pessoal docente e não docente, nomeadamente assegurando aos professores condições de trabalho compatíveis com a sua importante missão, incluindo a imprescindível proteção no exercício da sua profissão.
A FENPROF associa-se às manifestações de pesar e condenação que tiveram lugar em França e em muitos outros países, sublinhando a importância da laicidade, da liberdade de consciência e da liberdade de expressão, e reafirmando que os valores da Democracia e da República não podem ceder ao terrorismo.
O Secretariado Nacional da FENPROF