A FENPROF assinalou esta segunda-feira, em todo o país, o regresso ao ensino presencial dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, juntando-se ao 1º ciclo e Educação Pré-Escolar que tinham regressado às escolas a 15 de março, num total de cerca de 500 mil alunos e 150 mil professores e trabalhadores não docentes. Em Coimbra, Mário Nogueira considerou que, estando em curso os processos de testagem e de vacinação, que a FENPROF vinha exigindo desde o início do ano letivo, este regresso está a acontecer com maiores condições de segurança.
Para o Secretário-geral da FENPROF, agora, é tempo de resolver os problemas que afetam os docentes nos seus direitos e nas suas condições de trabalho, que são muitos e se têm agravado ao longo dos últimos dois anos letivos, por incapacidade dos responsáveis do Ministério da Educação (ME) para dialogar e negociar soluções que lhes deem resposta. Há quatro domínios principais sobre os quais a FENPROF tem insistido junto do ME e que levam os professores a manifestar-se, em Lisboa, no próximo dia 17 abril: carreira docente; horários e outras condições de trabalho; aposentação e rejuvenescimento da profissão; combate à precariedade e regime de concursos justo.