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«Em abril, também é necessário desconfinar a luta, levando-a, de novo, para a rua», afirma Mário Nogueira

14 de março, 2021

Questionado sobre as muitas manifestações de reconhecimento e agradecimento que têm vindo a público, o Secretário-Geral da FENPROF respondeu que, infelizmente, o agradecimento do ministério da Educação e do governo passa por:

- roubar tempo de serviço;

- impedir a progressão com vagas que, ainda por cima, não saem;

- impedir o reconhecimento do mérito impondo quotas na avaliação;

- usar e abusar da precariedade;

- estoirar o pessoal com horários mata-cavalos;

- roer os ossos depois de lhes terem comido a carne;

- tornar cada vez mais injustos os concursos;

- obrigá-los a comprar os instrumentos de trabalho que a lei prevê que lhes sejam disponibilizados;

- afugentar os jovens;

- testá-los depois e não antes do recomeço;

- prometer vacinas e cumprir como cumpriu com os computadores;

- instalar e manter mandarinatos nas escolas;

- fazer da negociação uma batata...

 

Ao ME não faltam propostas para dar resposta aos problemas, falta-lhe é vontade política para os resolver. Temos de combater este desrespeito e estas injustiças e, em abril, desconfinarmos, de vez, a luta, pois só há uma forma de não sermos destruídos pelas injustiças, que é indignarmo-nos com elas e dar-lhes combate.