Questionado sobre as muitas manifestações de reconhecimento e agradecimento que têm vindo a público, o Secretário-Geral da FENPROF respondeu que, infelizmente, o agradecimento do ministério da Educação e do governo passa por:
- roubar tempo de serviço;
- impedir a progressão com vagas que, ainda por cima, não saem;
- impedir o reconhecimento do mérito impondo quotas na avaliação;
- usar e abusar da precariedade;
- estoirar o pessoal com horários mata-cavalos;
- roer os ossos depois de lhes terem comido a carne;
- tornar cada vez mais injustos os concursos;
- obrigá-los a comprar os instrumentos de trabalho que a lei prevê que lhes sejam disponibilizados;
- afugentar os jovens;
- testá-los depois e não antes do recomeço;
- prometer vacinas e cumprir como cumpriu com os computadores;
- instalar e manter mandarinatos nas escolas;
- fazer da negociação uma batata...
Ao ME não faltam propostas para dar resposta aos problemas, falta-lhe é vontade política para os resolver. Temos de combater este desrespeito e estas injustiças e, em abril, desconfinarmos, de vez, a luta, pois só há uma forma de não sermos destruídos pelas injustiças, que é indignarmo-nos com elas e dar-lhes combate.