Exige-se diferenciação pedagógica, mais sucesso, inclusão… são todas exigências positivas, válidas e indispensáveis. Mas, por tudo o que já se disse e outras razões ainda, o que faz o MEC vai no sentido de criar mais e maiores dificuldades às condições em que as escolas se organizam e funcionam.
No ano em curso, o número de alunos por turma no 1.º Ciclo já aumentou para 26; para o próximo ano, sem qualquer consulta prévia, o número máximo de alunos por turma nos 2.º e 3.º Ciclos e no Secundário sobe para 30. Também as novas turmas EFA terão entre 26 e 30 e as turmas de ensino recorrente, que regressa, terão no mínimo 30 alunos. Portanto, para haver segunda turma são necessários 60 e se uma turma baixar para 24 extingue-se. Se houver outra, funde com ela. Estamos perante fortíssimos atentados à qualidade do ensino cometidos por Nuno Crato, em representação do governo que integra e dos interesses que serve.