Depois de Castelo Branco, Gaia e Rebordosa, ativistas sindicais concentraram-se, em Coimbra, Aljustrel e Faro, em protesto contra o conjunto de medidas que, a troco de uma pretensa credibilidade do país junto da troika estrangeira, visam despedir milhares de professores e agravar a instabilidade profissional de docentes dos quadros com o aumento de horários-zero que essas mesmas medidas provocarão.
Depois da imposição de uma revisão curricular, que empobrece o currículo, de um processo de agregação de agrupamentos e escolas, que agravará as condições de funcionamento e de articulação pedagógica, e do aumento do número de alunos por turma, que ainda ampliará as más condições de ensino e aprendizagem que se vivem no país, o novo despacho normativo de organização do ano lectivo é mais um forte ataque ao emprego docente e será esmagador do ponto de vista social dos professores, educadores e das suas famílias.
A FENPROF não baixa os braços e anunciou já que interporá uma providência cautelar que impeça o avanço deste despacho e os sindicatos de professores estão a exercer forte pressão em locais em que diversas estruturas do MEC, com os directores das escolas, tentam convencê-los da necessidade de avançar com a imposição de mais uma série de malfeitorias contra a educação pública e os seus profissionais.
As imagens que se seguem, dizem respeito, precisamente às concentrações dos últimos dias em Coimbra, Aljustrel e Faro.
Coimbra – 11 de Junho
Reunião MEC/Directores da região centro
Aljustrel – 12 de Junho
Concentração contra os Mega-Agrupamentos
Faro – 13 de Junho
Reunião MEC/Directores do Algarve