A CGTP-IN, através das suas estruturas regionais, assinalou, em ambiente de grande determinação, o 1º de Maio 2012, Dia Internacional do Trabalhador, com manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas em 43 localidades do continente e das regiões autónomas. Em Lisboa, o Secretário Geral, Arménio Carlos, exigiu a renegociação da dívida e abordou as propostas da Central unitária para defender o país e os cidadãos, para promover o desenvolvimento e o progresso.
Sob o lema “Contra a exploração e empobrecimento – Mudança de Política”, muitos milhares de trabalhadores, de reformados e de jovens saíram às ruas numa afirmação de luta por alternativas e reivindicando a dinamização da economia; emprego com direitos e combate à precariedade; incentivo à procura interna, dinamização da contratação coletiva e o reforço da proteção social.
Em Lisboa, teve lugar um desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques. Duas horas depois ali chegava a cabeça da manifestação, com milhares de pessoas ainda em marcha pela Av. Almirante Reis. Na alameda falou o Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos. “Esta é uma política que tem responsáveis, são os que governaram o país durante as últimas décadas”, disse perante milhares de pessoas que ocuparam o relvado da alameda. “Eles são os que assinaram o chamado Memorando de entendimento com o FMI-BCE-UE, que promove as injustiças e as desigualdades, que generaliza o empobrecimento da população, aumenta a exclusão social e põe em causa a democracia e a soberania nacional”, acrescentou o dirigente sindical. A ação terminou com a atuação do grupo musical “Dialecto”.
"Os trabalhadores não são peças descartáveis, para usar e deitar fora, conforme o determine o “mercado”. São homens, mulheres e jovens que exigem ser respeitados e valorizados", realçou Arménio Carlos.
No Porto, decorreu também um comício sindical, realizado à tarde, na Av. dos Aliados, que registou "casa cheia". João Torres, coordenador da União dos Sindicatos do Porto, fez a principal intervençâo da jornada na Invicta. A atuação do grupo musical “Quadrilha” encerrou as comemorações nesta cidade.
Em Coimbra, o 1º de Maio foi também vivido por muitos trabalhadores presentes na iniciativa da Inter. Aqui registou-se a intervenção de Mário Nogueira, Secretário Geral da CGTP-IN e membro da Comissão Executiva da Central.
“É preciso que isto mude, emprego para a juventude” e “A luta continua, nas empresas e na rua” foram duas das palavras de ordem mais gritadas pelos participantes nas diferentes acões que marcaram este 1º de Maio, de ação, unidade e luta, da CGTP-IN em todo o país./ JPO