O ME divulgou os avisos de abertura e os despachos de vagas, agrupamento a agrupamento e/ou escola a escola. Esta forma de divulgação, impossibilita de imediato, a contagem global das vagas. Contudo, tendo em conta o que se conhece de algumas escolas, estas não deverão ultrapassar os 15% do número de professores dos quadros.
Os Sindicatos de Professores que integram a Plataforma Sindical solicitaram já aos seus gabinetes jurídicos a apreciação dos despachos e dos avisos de abertura, admitindo a possibilidade de, na segunda-feira, apresentarem providências cautelares devido a aspectos que, numa primeira apreciação, indiciam ilegalidades.
Entretanto, como já anunciara, a Plataforma Sindical dos Professores irá entregar no Ministério da Educação, no próximo dia 4 de Junho, mais de 30.000 assinaturas de professores e educadores que se manifestam contra a fractura da carreira docente imposta pelo ME, através da sua reestruturação em categorias hierarquizadas.
A entrega deste abaixo-assinado foi marcada para 4 de Junho, segunda-feira, para que coincidisse com o primeiro dia daquele lamentável concurso de acesso à categoria de titular. Uma categoria criada quase exclusivamente para impedir o acesso da esmagadora maioria dos docentes aos três escalões de topo da carreira e, em relação aos que neles já se encontram, impedir que voltem a progredir, caso ainda não tenham atingido o último patamar salarial.
Nesse sentido, para além do concurso (que assenta na obtenção de pontos pelos candidatos, tendo em conta apenas alguns aspectos da sua vida profissional e se restringe aos últimos 7 anos lectivos), o ME impõe uma contingentação de vagas que lhe garantirá que, independentemente dos "pontos" que os candidatos venham a apresentar, o númerode "promoções" não ultrapassará o que o Governo entender.
A Plataforma Sindical dos Professores