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Como a FENPROF tem defendido, profissionais e trabalhadores das escolas entram na fase 1 de vacinação

10 de março, 2021

Uma boa notícia para um regresso mais seguro ao ensino presencial a acompanhar com outras medidas igualmente importantes

 

A FENPROF saúda o facto de os trabalhadores das escolas, docentes e não docentes, integrarem a fase 1 da vacinação contra a Covid-19. Lembra a FENPROF que essa proposta foi apresentada ao Ministério da Educação, em reunião, ainda em janeiro e reiterada em fevereiro, quer em reunião realizada no dia 2, quer, formalmente, por escrito, no dia 15. 

A vacinação dos profissionais e trabalhadores das escolas não se destina, apenas, a proteger um grupo que, na sua atividade, interage com um elevadíssimo número de pessoas (entre si, com os alunos, com as famílias…), mas a contribuir para que, sendo retomado o ensino presencial, não tenhamos alunos a ficar temporariamente sem aulas e para que as escolas não voltem a encerrar. O pior que poderia acontecer seria regressar, pela terceira vez, ao ensino a distância, pois já ninguém duvida que os meios telemáticos não são humanizáveis, que os défices de aprendizagem se agravam e que as desigualdades entre alunos se tornam ainda mais profundas. Aliás, não é por acaso que organizações como a UNESCO, a UNICEF ou a Internacional de Educação recomendam aos estados a vacinação dos profissionais e trabalhadores das escolas. 

Sendo esta uma medida muito importante, ela não pode ser única, reiterando a FENPROF outras propostas que também apresentou: testagem frequente, que também está a ser organizada, e reforço de medidas de segurança sanitária como o distanciamento físico, não se dispensando a colocação de assistentes operacionais e a criação de melhores condições para a limpeza e desinfeção adequadas às exigências da pandemia. 

Relativamente à prioridade dentro do setor da Educação, sem dúvida que, em primeiro lugar, terão de ser vacinados aqueles que nunca deixaram de estar em atividade presencial, bem como os que integram grupo de risco à Covid-19. A partir daí, há que conhecer o plano de regresso às escolas, designadamente as datas em que se iniciarão as atividades presenciais de cada nível e grau de ensino.

 

O Secretariado Nacional