Em reuniões realizadas em todos os colégios da Casa Pia de Lisboa, nos dias 2, 3 e 4 de Março, foi decidido, por maioria, através de voto expresso, um plano de acções a desenvolver pelos docentes desta instituição, que inclui o recurso à greve.
Com a queda do anterior governo e a tomada de posse do actual foi decidido, num primeiro momento, suspender estas formas de acção e entregar aos ministros da Educação e da Segurança Social um dossier sobre a situação. Um mês foi o tempo que se considerou como razoável para que se procedesse à análise da documentação e se procedesse à consequente tomada de medidas para repor a legalidade. Por isso, até 14 de Abril, ou há soluções ou há greve.
Relembramos que os docentes da Casa Pia de Lisboa lutam pelo direito a concorrerem em 1ª prioridade aos estabelecimentos do Ministério da Educação, direito que lhes foi sonegado com a alteração do diploma dos concursos pelo respectivo aviso de abertura (com a alteração da designação "estabelecimentos de educação ou de ensino públicos" para "estabelecimentos de educação ou de ensino do Ministério da Educação") e pelo direito a serem ouvidos no processo de reestruturação da instituição.
