1. Jorge Pedreira acusa as escolas de má fé, ao afirmar que "desculparem-se com a necessidade de adiamento" tem o único objectivo de "não realizar a avaliação".
O Secretário de Estado ignora o calendário escolar, o momento do ano lectivo em que as escolas se encontram, as características específicas de cada uma e os seus documentos estruturantes (projecto educativo, regulamento interno e plano anual de actividades), os programas para cumprir, a imensidão de reuniões que as escolas já têm de realizar, os horários de trabalho sobrecarregados... e volta a acusar as escolas, logo, os professores e educadores.
2. Afirmou que o prazo é dilatado e chega bem. Dizendo que vão encontrar soluções de comunicação entre as escolas para que umas se ajudem às outras.
Jorge Pedreira utilizou um canal público de comunicação social para veicular uma informação que tem de merecer um reparo veemente. Ao fazer esta afirmação preferiu ignorar que a avaliação do desempenho dos professores é individual, num contexto colectivo que é o da sua escola, num espaço que é o seu enquadramento cultural, social, económico e relacional. Não é possível que o que umas possam definir para os seus professores possa ser adoptado para outras escolas. Ao secretário de estado falta rigor e seriedade. Pena é que continue a ignorar a contestação generalizada dos professores e dos órgãos das escolas em que trabalham e dos seus Sindicatos, bem como da sociedade portuguesa, em geral.
3. Pedreira foi questionado pela jornalista Eduarda Maio sobre o porquê dos atrasos do ME e do lançamento deste processo a meio do ano lectivo. Porque não adiar?
Pedreira respondeu que as escolas já sabem do que iria sair antes de a legislação ser publicada, pois este processo negocial decorre há um ano e as escolas e os professores conhecem as matérias em negociação, há muito tempo! ESPANTOSO e, ao mesmo tempo, ESCANDALOSO! Então o Ministério da Educação incita as escolas a avançar para medidas que não têm cobertura legal? Pretendia que os procedimentos avançassem durante o período da, ainda por cima, pseudo-negociação?
4. Exige-se que o Ministério da Educação clarifique a posição assumida hoje, 8 de Fevereiro, por Jorge Pedreira, na Antena 1, ao afirmar que o ME irá trabalhar com as escolas para as ajudar a fazer o melhor possível. Acrescentou existir flexibilidade suficiente para permitir a aplicação suave do modelo.
Exige-se, pois, que o Ministério da Educação esclareça o que pretende dizer com "ser flexível" ou com a permissão de uma "aplicação suave do modelo".
O Secretário de Estado ignora o calendário escolar, o momento do ano lectivo em que as escolas se encontram, as características específicas de cada uma e os seus documentos estruturantes (projecto educativo, regulamento interno e plano anual de actividades), os programas para cumprir, a imensidão de reuniões que as escolas já têm de realizar, os horários de trabalho sobrecarregados... e volta a acusar as escolas, logo, os professores e educadores.
2. Afirmou que o prazo é dilatado e chega bem. Dizendo que vão encontrar soluções de comunicação entre as escolas para que umas se ajudem às outras.
Jorge Pedreira utilizou um canal público de comunicação social para veicular uma informação que tem de merecer um reparo veemente. Ao fazer esta afirmação preferiu ignorar que a avaliação do desempenho dos professores é individual, num contexto colectivo que é o da sua escola, num espaço que é o seu enquadramento cultural, social, económico e relacional. Não é possível que o que umas possam definir para os seus professores possa ser adoptado para outras escolas. Ao secretário de estado falta rigor e seriedade. Pena é que continue a ignorar a contestação generalizada dos professores e dos órgãos das escolas em que trabalham e dos seus Sindicatos, bem como da sociedade portuguesa, em geral.
3. Pedreira foi questionado pela jornalista Eduarda Maio sobre o porquê dos atrasos do ME e do lançamento deste processo a meio do ano lectivo. Porque não adiar?
Pedreira respondeu que as escolas já sabem do que iria sair antes de a legislação ser publicada, pois este processo negocial decorre há um ano e as escolas e os professores conhecem as matérias em negociação, há muito tempo! ESPANTOSO e, ao mesmo tempo, ESCANDALOSO! Então o Ministério da Educação incita as escolas a avançar para medidas que não têm cobertura legal? Pretendia que os procedimentos avançassem durante o período da, ainda por cima, pseudo-negociação?
4. Exige-se que o Ministério da Educação clarifique a posição assumida hoje, 8 de Fevereiro, por Jorge Pedreira, na Antena 1, ao afirmar que o ME irá trabalhar com as escolas para as ajudar a fazer o melhor possível. Acrescentou existir flexibilidade suficiente para permitir a aplicação suave do modelo.
Exige-se, pois, que o Ministério da Educação esclareça o que pretende dizer com "ser flexível" ou com a permissão de uma "aplicação suave do modelo".