O ministro das Finanças, uma vez mais tentando colocar os portugueses contra os seus professores, afirmou que, entre a recuperação do tempo de serviço dos professores e a baixa do IRS a opção do governo foi pela segunda hipótese. Já antes, em 2018, o Primeiro-ministro afirmara que entre esta justa recuperação e a requalificação do IP3, optava pelas obras naquela via. O IP3 não foi requalificado, a carga fiscal continua a ser enormíssima, muito superior à que existia antes do período da troica, os professores continuam a ser dos poucos profissionais que não recuperaram o tempo de serviço congelado, tendo a haver 6 anos, 6 meses e 23 dias, e a maioria dos portugueses, segundo vários estudos de opinião divulgados, continua a dar razão aos seus professores.
Para além daquela torpe tentativa de colocar a opinião pública contra os professores, o ministro das Finanças decidiu manter o clima de provocação e confronto, afirmando, ainda, que não cede a grupos profissionais só porque têm organizações com forte poder vocal. Sabe lá o ministro Medina qual é o poder vocal dos professores e das suas organizações. Não sabe porque nunca esteve numa manifestação de professores... mas vai saber porque a FENPROF irá levar a voz dos professores em luta até ao Ministério das Finanças.
Será no próximo dia 23 de outubro, segunda-feira, que se realizará a Ação de Vocalização da Luta dos Professores junto ao Ministério das Finanças. A FENPROF convida os/as senhores/as jornalistas para comparecerem no local (frente à entrada principal do Ministério das Finanças, virada para o Tejo), neste dia, pelas 15:00 horas.
Lisboa, 20 de outubro de 2023
O Secretariado Nacional da FENPROF